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A decapitação do professor de história Samuel Paty na França por um radical islâmico, após ter exibido uma charge de Maomé, profeta da religião, continua a ecoar. Depois do presidente francês, Emmanuel Macron, ter se manifestado a favor da liberdade de expressão quanto ao uso da charge, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez uma declaração dizendo que Macron "precisava de um tratamento mental" diante da postura do mandatário francês. No começo de outubro, Macron havia dito que iria lutar contra o que chamou de "separatismo islâmico". A tensão subiu entre as duas nações, e Erdogan conclamou boicote a produtos de origem francesa. Em Daca (foto), capital de Bangladesh, país cuja população tem maioria muçulmana, estima-se que cerca de 40 mil pessoas foram às ruas protestar contra a nação europeia.