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Postos de combustíveis vazios. Preço da gasolina que não para de despencar. Algo inimaginável há poucas semanas, é efeito do isolamento social para conter a pandemia de coronavírus. O frentista José Pinheiro, de um posto no bairro Santana, em Porto Alegre, passa agora mais tempo sentado. "Em uma semana, o preço passou de R$ 4,35 para R$ 4,27, R$ 4,25 e R$ 4,19 (no fim de semana). Mesmo assim, diminui o número de clientes. Tá muito devagar", descreve. No posto, a queda é de 70%, diz. O sindicato das empresas diz que o recuo é de 80% no setor. Pinheiro também constatou outro efeito da crise: motoristas de aplicativos estão devolvendo os carros a locadoras. "Eles abasteciam bastante aqui, mas, com a queda das chamadas, eles não conseguem pagar o aluguel dos carros e estão entregando os veículos." Pinheiro reproduz o que tem ouvido: "Sem serviço, não tem como pagar o aluguel. O que mais ouço é: 'Vou ter de devolver o carro' ''. Assista ao vídeo