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Fornecedores de gás não têm folga na pandemia de coronavírus

As pessoas estão mais tempo em casa ou só em casa com o isolamento imposto pelo coronavírus, o que fez explodir a demanda por gás de cozinha. Enquanto o barulho nas ruas de Porto Alegre reduz devido ao menor fluxo de veículos - o movimento caiu 60% segundo a EPTC, o ruído característico das motos da tele-entrega de gás é cada vez mais presente. “Entregava 36 botijões por dia, agora são 40 a mais”, conta o entregador Juliano Torelli, que trabalha de forma frenética. O suor escorre pelo rosto do rapaz. Sobre o medo de contaminação, Torelli diz: “Tenho de trabalhar, não posso escolher. Mas lavo as mãos e passo álcool sempre”. Ante a demanda maior, o entregador constata: “Tem gente pedindo mais que deveria. Vai ter menos para os outros”. O presidente do Singasul, sindicato das empresas de venda do produto, Ronaldo Tonet, diz que o setor está dando conta dos pedidos, mas que há apreensão para depois desta quarta-feira (25). “Os clientes estão enchendo os botijões vazios, e as revendas terão de repor estoques.”
 

FOTO PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
24/03/2020 - 11h20min