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Apoiadores do partido pró-democracia Pheu Thai festejam em sua sede, em Banguecoque, na Tailândia, após o fechamento da votação, no domingo (24), na primeira eleição geral do país desde o golpe militar de 2014. Entretanto, a "festa da democracia" não terminou de forma positiva no País. Na verdade, está longe de terminar. Isso porque, tanto o Pheu Thai, quanto o partido Palang Pracharat, aliado às Forças Armadas, que deseja manter o líder do golpe, Prayuth Chan-ocha, como primeiro-ministro, reivindicaram a vitória para si. O representante da comissão eleitoral, Nat Laosisawakul, culpou os atrasos e irregularidades nos resultados por "erro humano" e disse que a contagem total dos votos será divulgada na sexta-feira (29). Depois de quase cinco anos de governo da junta militar, cerca de 90 mil seções eleitorais funcionaram no último sábado (23). Por volta de 51 milhões de tailandeses foram convocados às urnas numa eleição adiada algumas vezes pela junta militar.