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Esportes

- Publicada em 08 de Dezembro de 2020 às 17:37

Morre Alejandro Sabella, técnico que levou a Argentina à final da Copa de 2014

Último ato como treinador de Sabella foi a final do Mundial disputado no Brasil

Último ato como treinador de Sabella foi a final do Mundial disputado no Brasil


FABRICE COFFRINI /AFP/JC
Não está sendo um ano fácil para os argentinos. Principalmente pelos amantes do futebol. Nesta terça-feira (8), Alejandro Sabella morreu aos 66 anos. Ele havia sido internado na madrugada do último dia 26, no Instituto Cardiovascular de Buenos Aires, depois de se sentir mal horas após ter sido informado sobre a morte de Diego Maradona. Não está claro se há relação entre os sintomas e a notícia que recebeu.
Não está sendo um ano fácil para os argentinos. Principalmente pelos amantes do futebol. Nesta terça-feira (8), Alejandro Sabella morreu aos 66 anos. Ele havia sido internado na madrugada do último dia 26, no Instituto Cardiovascular de Buenos Aires, depois de se sentir mal horas após ter sido informado sobre a morte de Diego Maradona. Não está claro se há relação entre os sintomas e a notícia que recebeu.
Com histórico de problemas cardíacos e recuperado de um câncer na garganta, a internação foi considerada pelos médicos uma medida de precaução. Mas com o passar dos dias, o quadro se agravou.
A última partida da carreira de Sabella como técnico aconteceu em 2014, na final do Mundial. Ele deixou a seleção argentina em seguida. Esteve próximo de dirigir o São Paulo no ano seguinte, mas a negociação não foi finalizada. Pouco depois, o treinador começou a ter problemas de saúde. A sua trajetória como técnico foi curta. Isso porque passou 18 anos como auxiliar de Daniel Passarella.
Um dos clubes em que trabalhou neste cargo foi o Corinthians em 2005. De temperamento difícil, o zagueiro campeão mundial de 1978 era considerado inacessível pelos jogadores e funcionários do clube paulista. A pessoa mais maleável da comissão e com quem era possível ter diálogo era Sabella.
Como assistente, passou também pelo Parma (ITA), Monterrey (MEX), River Plate (ARG) e pelas seleções da Argentina e Uruguai. Apenas em 2009 aceitou o primeiro voo solo como treinador. Foi contratado pelo Estudiantes e, em seu primeiro ano, conquistou o título da Libertadores contra o Cruzeiro, no Mineirão. O time esteve a três minutos de derrotar o Barcelona na final do Mundial, mas levou o empate e perdeu na prorrogação. Ele ainda foi campeão argentino em 2010.
Este trabalho o credenciou a assumir a seleção após fracasso na Copa América de 2011. Seu estilo tranquilo e de ouvir os atletas fez com que Lionel Messi considerasse que com Sabella teve seu melhor período com a camisa nacional. A sua saída em 2014 marcou também o início de um período de caos no time que, nos seis anos seguintes teve quatro técnicos.
Ser campeão mundial foi a conquista que lhe escapou em toda sua vida no futebol. Era cotado para ser reserva de Maradona na Copa de 1986, no México, que seria vencida pela Argentina. Na última convocação, Carlos Bilardo preferiu chamar Carlos Tápia.
Meia de estilo clássico, foi um dos primeiros atletas do país a atuar no futebol inglês. Destacou-se especialmente no Sheffield United entre 1978 e 1979. Na cidade, há uma banda de rock chamada Sabella para homenageá-lo. Foi negociado com o Leeds United em 1980.
Entre 1986 e 1987 esteve no Brasil e atuou pelo Grêmio. Foi comandado por Valdir Espinosa (morto em fevereiro de deste ano), que elogiou a qualidade técnica do argentino e seu esforço para aprender a falar português.
Após deixar a seleção, Sabella ficou por cerca de três anos sem aparecer em público porque não queria ser visto com aspecto debilitado. Aos poucos, a partir de 2019, começou a aparecer em eventos na cidade de La Plata, principalmente os organizados pelo Estudiantes, equipe em que conquistou os maiores títulos de sua carreira.
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