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Coronavirus

- Publicada em 14 de Junho de 2021 às 19:02

Quatro regiões do RS devem intensificar medidas restritivas para controle da Covid-19

Regiões devem melhorar planos de ação, agilizar testagens e campanhas de vacinação na população

Regiões devem melhorar planos de ação, agilizar testagens e campanhas de vacinação na população


LUIZA PRADO/JC
Quatro regiões do Rio Grande do Sul receberam, nesta segunda-feira (14), orientações do governo do Estado para intensificarem as restrições a atividades. Em reunião coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde, os representantes de Erechim, Palmeira das Missões, Cachoeira do Sul e Cruz Alta foram informados da necessidade de melhorarem seus planos de ação, após terem recebidos alertas, de acordo com as determinações do Sistema 3As de monitoramento da pandemia.
Quatro regiões do Rio Grande do Sul receberam, nesta segunda-feira (14), orientações do governo do Estado para intensificarem as restrições a atividades. Em reunião coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde, os representantes de Erechim, Palmeira das Missões, Cachoeira do Sul e Cruz Alta foram informados da necessidade de melhorarem seus planos de ação, após terem recebidos alertas, de acordo com as determinações do Sistema 3As de monitoramento da pandemia.
Sob alerta há pelo menos mais de duas semanas, as regiões foram comunicadas da necessidade de reforçar as medidas restritivas, por determinação do governador Eduardo Leite, bem como de agilizar as testagens e campanha de vacinação. Palmeira das Missões está com alerta desde 20 de maio. Já Erechim, desde 26 de maio. Cachoeira do Sul e Cruz Alta foram alertadas pelo Gabinete de Crise do RS antes, em 18 de maio.
“Em todas as quatro regiões, se observou a disposição de buscar alternativas concretas visando a diminuição da transmissão do vírus por meio de medidas bem objetivas. Foram reuniões com diálogo, com respeito, com participação, e sempre com orientação dos técnicos do GT Saúde mostrando no que os planos de Ação podem melhorar. Cada uma das regiões assumiu o compromisso objetivo de atualizar e adequar os planos de Ação regionais para diminuir o contágio, aplicando protocolos obrigatórios mais restritivos, objetivando justamente diminuir o número de casos, a taxa de ocupação de leitos e o número de óbitos. Ao mesmo tempo, assumiram o compromisso de agilizar a vacinação e aumentar a testagem”, destacou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Na sexta (11), encontro na mesma linha já havia sido feito com representantes das regionais de Ijuí, Santa Rosa e Passo Fundo, após indicação do Gabinete de Crise. Todas as sete regiões que foram alvo de reuniões têm tido agravamento da situação da Covid-19. Por isso, o Executivo optou por fazer reuniões específicas, de forma híbrida, com acompanhamento do Ministério Público.
"Os prefeitos precisam reforçar as medidas nas cidades. É uma gestão das regiões, por meio da parceria e do diálogo. Houve uma reivindicação muito grande nesse sentido por parte dos prefeitos, e o governador Eduardo Leite acatou o pedido", destacou o secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Luiz Carlos Busato.
Novas reuniões para detalhamento dos planos de Ação e das medidas restritivas adotadas nas regiões já estão marcadas entre os técnicos do GT Saúde e as regiões de Cruz Alta e de Erechim. Na região de Cachoeira do Sul, se observou que o plano de Ação é consistente, mas há uma necessidade de operacionalização do plano em toda região, de modo a ter ações conjuntas, para evitar que pessoas circulem, inclusive indo e vindo de cidades próximas. Por fim, na região de Palmeira das Missões, os prefeitos que compõem a região também chamaram atenção para a necessidade de ações regionais.
“Sabemos o que vocês estão passando e somos solidários, mas as orientações dos comitês regionais de saúde precisam ser obedecidas. Estamos à disposição para dar apoio aos prefeitos para reforçarmos essa ideia de que todos são responsáveis pela redução da circulação do vírus. Estamos falando, desde o início do enfrentamento à pandemia, em equilíbrio. Não podemos deixar que tudo que avançamos se perca neste ano por não colocarmos mais restrições quando for necessário”, reforçou o procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles.

 Situação da pandemia nas quatro regiões:

Na região de Erechim, a taxa de ocupação em leitos de UTIs neste domingo (13) foi de 87,7% – restam, ainda, sete leitos livres de UTI. A taxa de mortalidade acumulada nos últimos sete dias foi de seis óbitos a cada 100 mil habitantes. A incidência de novos casos confirmados para Covid-19 é maior que a média estadual – 507,4 casos por 100 mil habitantes na última semana. No Estado, essa incidência foi de 341,1 a cada 100 mil habitantes.
Na região Covid de Palmeira das Missões, a incidência de novos casos na última semana foi de 490 a cada 100 mil habitantes. É uma taxa maior que a do Estado, de 341,1 casos a cada 100 mil habitantes na última semana. A taxa de mortalidade acumulada – 9,3 a cada 100 mil habitantes na última semana – também foi maior que a do RS, de 7,7. Além disso, a taxa de ocupação de leitos de UTI na região está em 112% – isso significa que todos os leitos estão ocupados e há déficit de seis vagas nesse tipo de leito.
Em Cachoeira do Sul, a incidência de novos casos na última semana foi de 501,9 a cada 100 mil habitantes. É uma taxa maior que a do Estado, de 341,1 casos a cada 100 mil habitantes na última semana. A taxa de mortalidade acumulada de Cachoeira – 8,9 a cada 100 mil habitantes na última semana – ficou abaixo da média do RS, de 7,7. Mesmo assim, a taxa de ocupação de leitos de UTI preocupa na região – está em 145%. Isso significa que todos os leitos estão ocupados e há déficit de nove vagas nesse tipo de leito.
Por fim, na região de Cruz Alta, a incidência de novos casos na última semana foi de 405 casos a cada 100 mil habitantes. É uma taxa maior que a do Estado, de 341,1 casos a cada 100 mil habitantes na última semana. A taxa de mortalidade acumulada da região, de 13,8 a cada 100 mil habitantes na última semana, é maior que a do RS, de 7,7. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 88,1%. Restam ainda cinco leitos livres de UTI na região.
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