Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Financeiro

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2022 às 17:37

Petróleo fecha em alta, com mercado avaliando desdobramentos de conflito

Na Nymex, o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 0,77% (US$ 0,71), a US$ 92,81, já na LME, o do Brent para o mesmo mês fechou em alta de 2,31% (US$ 2,24), a US$ 99,08

Na Nymex, o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 0,77% (US$ 0,71), a US$ 92,81, já na LME, o do Brent para o mesmo mês fechou em alta de 2,31% (US$ 2,24), a US$ 99,08


KAREN BLEIER/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (24), em uma sessão de intensa volatilidade, na qual as cotações chegaram a ultrapassar o nível de US$ 100 o barril em Londres. As ações militares da Rússia na Ucrânia despertaram o temor sobre problemas na oferta da commodity, levando em conta ainda as potenciais respostas de nações ocidentais, com sanções ao mercado energético russo sendo cogitadas. Neste cenário, avanços ainda maiores nas cotações são avaliados por especialistas.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (24), em uma sessão de intensa volatilidade, na qual as cotações chegaram a ultrapassar o nível de US$ 100 o barril em Londres. As ações militares da Rússia na Ucrânia despertaram o temor sobre problemas na oferta da commodity, levando em conta ainda as potenciais respostas de nações ocidentais, com sanções ao mercado energético russo sendo cogitadas. Neste cenário, avanços ainda maiores nas cotações são avaliados por especialistas.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 0,77% (US$ 0,71), a US$ 92,81, enquanto o do Brent para o mesmo mês fechou em alta de 2,31% (US$ 2,24), a US$ 99,08 na London Metal Exchange (LME).
"Os preços do petróleo estão subindo com as notícias da incursão militar em larga escala da Rússia na Ucrânia, colocando imediatamente em risco até 1 milhão de barris por dia das exportações russas de petróleo bruto que transitam pela Ucrânia e pelo Mar Negro", aponta a Rystad Energy. Para a consultoria, as cotações só devem subir ainda mais com baixos estoques de armazenamento e interrupções nas exportações, e os preços podem se aproximar de US$ 130 por barril até junho se o conflito ucraniano interromper os fluxos de petróleo russo.
Entre outros reflexos, a Rystad avalia que o aumento de preços também pode levar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) a reforçar os suprimentos, talvez a ser anunciado em sua reunião de 2 de março, ou acelerar um acordo iraniano para trazer alívio do lado da oferta.
Outros pontos que o Julius Baer coloca são: "o Ocidente acompanhará a escalada com sanções máximas, apesar do pesado custo econômico que um novo aumento nos preços do petróleo acarreta? Como a China e a Índia se envolverão no conflito, já que também pagam grande parte dos custos econômicos?"
Durante a tarde, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que seu governo tem adotado medidas para conter os preços no setor de energia. Ele disse que as empresas do setor "não devem se aproveitar a situação" para elevar preços e informou que pode liberar barris adicionais de petróleo das reservas norte-americanas.
Nesta quinta, foi informado que os estoques de petróleo no país subiram 4,514 milhões de barris na semana encerrada em 18 de fevereiro. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam alta de 300 mil.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO