A CGT Eletrosul ampliará a geração eólica na região de Santana do Livramento por meio da implantação do parque Coxilha Negra, que será instado em áreas limítrofes às unidades de aerogeradores já existentes da sua usina Cerro Chato. O novo complexo terá uma capacidade instalada de cerca de 302 MW (em torno de 7,5% da demanda média de energia eólica do Rio Grande do Sul).
As obras da estrutura devem começar até o final do primeiro semestre de 2022. Estima-se a criação de 310 empregos diretos e cerca de 150 indiretos. Já o início da operação do empreendimento está previsto para ocorrer até o final do ano de 2024. Conforme a assessoria de imprensa da CGT Eletrosul, a energia a ser produzida será comercializada no ambiente do mercado livre (formado por grandes consumidores, como indústrias e shopping centers, que podem escolher de quem vão comprar a geração).
A empresa não está divulgando o valor do investimento na iniciativa, pois neste momento há um edital aberto para a contratação do fornecimento de aerogeradores e serviços de operação e manutenção para o parque Coxilha Negra. Em média, o mercado calcula em aproximadamente R$ 5 milhões o aporte necessário para cada MW eólico instalado, assim sendo o desembolso da companhia poderá chegar próximo a R$ 1,5 bilhão. Porém, como a estatal federal já possui uma estrutura constituída próxima ao local do novo empreendimento e se trata praticamente de uma expansão de um parque eólico, o complexo Cerro Chato, esse custo pode ser menor.
Na produção de energia a partir dos ventos, a companhia está entre as principais investidoras no Sul do País. Somente no Rio Grande do Sul, a CGT Eletrosul aplicou mais de R$ 1 bilhão na implantação de empreendimentos eólicos. Atualmente, de propriedade exclusiva da CGT Eletrosul, são seis parques eólicos, com 69 aerogeradores em plena operação e 138 MW de potência instalada.