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Log�stica

09/04/2021 - 16h08min. Alterada em 16/04 �s 17h29min

CMPC arremata terminal portu�rio em Pelotas

Estrutura opera com movimenta��o de toras h� cerca de cinco anos

Estrutura opera com movimenta��o de toras h� cerca de cinco anos


SATOLEP PRESS/DIVULGA��O/JC
Jefferson Klein
A companhia de celulose CMPC foi a vencedora do leilão realizado nesta sexta-feira (9) pelo Ministério da Infraestrutura que ofertou o terminal PEL01 do porto de Pelotas. A empresa, única que apresentou proposta pelo ativo, ganhou o certame oferecendo apenas R$ 10 mil pelo empreendimento, mas se comprometendo em investir um total de R$ 16 milhões no complexo, no prazo de concessão de dez anos, período em que devem ser criados 270 empregos.
A estrutura que foi licitada é a mesma que já está sendo operada pela CMPC, que a utiliza na sua atividade logística para levar matéria-prima para sua fábrica de celulose em Guaíba. O terminal de toras, quando iniciou a operação há cerca de cinco anos, adotou um contrato de uso temporário. O empreendimento possui uma área de 23,5 mil metros quadrados e uma capacidade estática de cargas de 13,5 mil toneladas. A movimentação média do porto de Pelotas como um todo é de cerca de 1 milhão de toneladas em cargas ao ano, sendo que 90% desse total corresponde a toras de madeira. O diretor-geral da CMPC, Mauricio Harger, argumenta que o resultado do leilão é a confirmação da continuidade de investimentos. Ele ressalta que o uso da hidrovia gaúcha é uma forma sustentável de fazer logística. “Com isso, tiramos 100 mil caminhões das estradas todos os anos”, frisa o executivo.
Em 2020, a CMPC foi responsável por 30% da movimentação total de cargas por hidrovias no Rio Grande do Sul, transportando 1,7 milhão de toneladas de celulose e 900 mil toneladas de madeira. Harger recorda que o grupo já investiu cerca de R$ 26 milhões no terminal pelotense, nos últimos quatro anos, basicamente em infraestrutura, obra civil e equipamentos. Os próximos aportes serão destinados à renovação de equipamentos para aumentar a produtividade da operação. O diretor da CMPC acrescenta que a empresa está realizando atualmente uma dragagem, na região de Pelotas, e começará nos próximos dias uma ação semelhante nas proximidades da unidade industrial localizada em Guaíba. O investimento nessa ação será de cerca de R$ 30 milhões.
Além do ativo no Rio Grande do Sul, foram leiloados nesta sexta-feira mais quatro terminais localizados no porto do Itaqui, no Maranhão. Três desses ativos foram conquistados pela Santos Brasil Participações que pagou um valor de outorga de R$ 157,3 milhões e a empresa Tequimar arrematou outro por R$ 59 milhões. Com o total dos arrendamentos, somando as estruturas nordestinas e a gaúcha, a expectativa é que sejam investidos R$ 612 milhões e gerados 9.708 empregos nesses complexos. "Os arrendamentos desses terminais mostram o potencial do setor portuário e sua capacidade de crescimento na movimentação de cargas”, enfatiza o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. O dirigente acrescenta que a iniciativa também demonstra a capacidade do Brasil de realizar leilões importantes no segmento logístico, mesmo em momentos de crise.
Além do arrendamento dos cinco terminais, o governo federal realizou a concessão da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), nesta quinta-feira (8), e o leilão de 22 aeroportos, na quarta-feira (7). A concessão do trecho de 537 quilômetros da ferrovia garantiu R$ 3,3 bilhões de investimentos, sendo R$ 1,6 bilhão para a conclusão das obras. O prazo de concessão será de 35 anos. Já o certame dos aeroportos resultará em aportes de aproximadamente R$ 6 bilhões.
Em dois anos, o programa de concessões do Ministério da Infraestrutura leiloou 41 ativos e contratou R$ 44 bilhões em investimento - e outros R$ 13 bilhões de outorga. Em 2021, a expectativa é que sejam concedidos mais de 50 empreendimentos, o que garantiria mais R$ 140 bilhões para o setor de infraestrutura. A expectativa da pasta é chegar até o final de 2022 com a contratação de R$ 250 bilhões nessa área.
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