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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2021 às 19:07

Prefeitura quer acelerar reabertura do 2º piso do Mercado Público de Porto Alegre

Reforma contará com novas escadas rolantes e elevador, além de melhorias na rede elétrica

Reforma contará com novas escadas rolantes e elevador, além de melhorias na rede elétrica


LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
Em reunião ocorrida no final da tarde dessa segunda-feira (8) com representantes dos permissionários do Mercado Público de Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo afirmou que tem pressa em reabrir o segundo piso do complexo, localizado ao lado do Paço Municipal.
Em reunião ocorrida no final da tarde dessa segunda-feira (8) com representantes dos permissionários do Mercado Público de Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo afirmou que tem pressa em reabrir o segundo piso do complexo, localizado ao lado do Paço Municipal.
Fechado desde 2013, quando um incêndio abalou a estrutura (comprometendo principalmente a rede elétrica), o espaço deverá ser ocupado por operações de gastronomia, além de uma cozinha-escola voltada ao desenvolvimento do segmento. Lá também funcionam salas administrativas do Mercado e um museu, que conta a história do prédio. A Associação do Comércio Central de Porto Alegre (Ascomepc) apresentou projeto com  detalhes das ações e investimentos.  
"Independentemente do modelo de solução que vai se dar para a revitalização do empreendimento, o que precisa ser feito logo é a reabertura do segundo andar", destaca a secretária de Parcerias Estratégicas, Ana Pellini. Ela participou da reunião, que ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença de técnicos e titulares de outras secretarias municipais.
A equipe ficou responsável por viabilizar a contratação de uma empresa que realize a obra estrutural necessária para o segundo piso: estão no pacote o conserto de um dos elevadores, as duas escadas rolantes, que garantam a acessibilidade, e a implementação de uma nova rede elétrica.
Conforme a secretária Ana, a atual subestação de energia que abastece o prédio tem capacidade de suportar 1 mil KWh, mas utiliza 700 KWh quando opera a pleno. "Teria 300 KWh de folga, mas o Mercado que sonhamos é cheio de restaurantes lá em cima, o que vai puxar bastante energia."
Segundo ela, a ideia é que as operações funcionem a exemplo do Mercado Público de Montevidéu, onde há mesas em uma praça de alimentação, com uma diversidade de restaurantes e bares no entorno para a escolha dos visitantes.
Ana destaca que a Prefeitura já conta com um projeto para a restauração do segundo piso, realizado pela gestão anterior, com o objetivo de trabalhar a concessão do complexo para a iniciativa privada. Apesar de suspenso pela Justiça, o estudo servirá de base para a revitalização do segundo piso, informa a secretária.
"Agora é preciso ver quantos KWs precisa para a nova subestação de energia, que precisa ser ampliada, e em quantas fases estas melhorias podem ser executadas, uma vez que os valores previstos no projeto já existente são expressivos (R$ 10 milhões), e será necessário fazer aos poucos. Acreditamos que a fase pode servir para garantir o mínimo necessário para abrir com segurança."
Ainda de acordo com Ana Pellini, Melo pediu que se contrate um projetista para, a partir do que já se tem de informações do empreendimento, projete a restauração da parte elétrica do Mercado, já pensando na carga adicional, e na possibilidade que seja dividido em "fases" de implementação, adequadas a possibilidade de pagamento da Prefeitura.
"Ao final de tudo, a ideia é que se tenha uma subestação nova, com fiação nova, e preparada para usar energia fotovoltaica, que é uma fonte mais limpa."
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