Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2021 às 15:32

Arroz quase dobrou de preço em 12 meses em súpers de Porto Alegre

É difícil achar o quilo do arroz abaixo de R$ 5,00; promoções também têm limite de unidades

É difícil achar o quilo do arroz abaixo de R$ 5,00; promoções também têm limite de unidades


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Como suportar o preço do quilo do arroz que não para de subir em Porto Alegre? Esta é a pergunta que domina consumidores desde 2020 e mantém a fervura na largada do ano. E o cenário não é nada apetitoso: a cesta básica da Capital mostrou que o alimento subiu 94,2% em 12 meses e 6,5% somente no mês passado. 
Como suportar o preço do quilo do arroz que não para de subir em Porto Alegre? Esta é a pergunta que domina consumidores desde 2020 e mantém a fervura na largada do ano. E o cenário não é nada apetitoso: a cesta básica da Capital mostrou que o alimento subiu 94,2% em 12 meses e 6,5% somente no mês passado. 
Nos supermercados, é difícil conseguir oferta do quilo a menos de R$ 5,00. Quando tem promoção, o estabelecimento limita o número de unidades. A valorização do arroz, que deve continuar em 2021está ligada ao aumento das exportações, que ganharam atratividade devido ao dólar e à menor oferta do alimento em regiões produtoras no mundo na pandemia, maior consumo interno e produção que não chegou a ter ampliação para dar conta da demanda aquecida no último ano. O setor busca crescimento da colheita este ano.    
O tamanho da elevação do cereal pode ser medido na comparação com o reajuste médio dos 13 itens da pesquisa que ficou em 1,72% em janeiro. O óleo de soja, que tem alta de 107,6% desde fevereiro de 2020, deu um respiro em janeiro, com o recuo de 3,03%. Já a batata também desafiou os orçamentos domésticos, com alta de quase 10% em um mês e acumulado de 98,7% em 12 meses.
Um item que tem impacto importante na dieta dos gaúchos, a carne, quase não variou no mês passado, com leve avanço de 0,4%. Ainda nas elevações mais impactantes do mês, figuram o quilo da banana, que ficou 6,7% mais caro, o do açúcar, 6,5%, e o da farinha de trigo, 6,24%. O feijão teve acréscimo no valor médio de 1,3%, depois de acumular 63,4% desde fevereiro do ano passado.
Já entre os três alimentos que tiveram redução de preços está ainda o leite, com queda de 2,39%, mas que ainda tem muita "gordura" para queimar, pois chegou a alta de 27,17% em 12 meses. A maior oferta do produto no setor primário também pesa na formação de preço na gôndola.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/02/08/206x137/1_cesta_basica_produtos_jornal_do_come_rcio-9246833.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'6021637b5ed60', 'cd_midia':9246833, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/02/08/cesta_basica_produtos_jornal_do_come_rcio-9246833.jpg', 'ds_midia': 'Cesta básica de Porto Alegre janeiro de 2021 - valores de janeiro e variação por alimentos - tabela - arroz é um dos destaques', 'ds_midia_credi': 'DIEESE/DIVULGAÇÃO/JC', 'ds_midia_titlo': 'Cesta básica de Porto Alegre janeiro de 2021 - valores de janeiro e variação por alimentos - tabela - arroz é um dos destaques', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '570', 'cd_midia_h': '515', 'align': 'Left'}
A cesta ficou em R$ 626,25 na Capital, o quarto maior valor nas 17 capitais incluídas no levantamento do Dieese, que coordena a coleta de informações nos estabelecimentos.
Em 12 meses, o conjunto de alimentos variou 24,51% no bolso dos porto-alegrenses. Foi preciso trabalhar 125 horas e 15 minutos para comprar os ingredientes básicos em um mês. A cesta consome 61,55% do salário mínimo, hoje de R$ 1,1 mil.
Segundo o Dieese, as maiores altas foram em Florianópolis, de 5,82%, Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). Já teve redução de valor em Natal (-0,94%), João Pessoa (-0,70%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,37%).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO