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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2021 às 18:04

GM marca férias coletivas em Gravataí devido à falta de peças

Medidas atingem mais de 5 mil trabalhadores da fábrica da GM e sistemistas em Gravataí

Medidas atingem mais de 5 mil trabalhadores da fábrica da GM e sistemistas em Gravataí


CLAITON DORNELLES /JC
Patrícia Comunello
Um problema reportado por diversos setores no Brasil, de dificuldade de reposição de insumos na indústria, vai provocar uma pisada no freio na produção de veículos e adoção de férias coletivas. A fábrica da General Motors em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), cancelou aumento da jornada e marcou descanso coletivo para março.
Um problema reportado por diversos setores no Brasil, de dificuldade de reposição de insumos na indústria, vai provocar uma pisada no freio na produção de veículos e adoção de férias coletivas. A fábrica da General Motors em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), cancelou aumento da jornada e marcou descanso coletivo para março.
Indústrias automotivas têm menor estoque na história, diz Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 
As medidas foram comunicadas na sexta-feira (8) à direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra). A companhia não informou sobre as decisões que atingem os mais de 5 mil funcionários em atividade no Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag) que integram a GM e os 18 sistemistas.
Atualmente, são dois turnos de trabalho para montar unidades do Onix. Para se ajustar ao regime de abastecimento de autopeças, foram suspensas uma hora extra diária e trabalho aos sábados que ocorreriam em fevereiro. As férias serão de duas semanas no começo de março, mas podem ser ampliadas em mais uma semana, segundo o Sinmgra.
Em 2019, o complexo estreou nova plataforma de carros, parte do último ciclo de investimentos da montadora no Brasil. O Ciag teve R$ 1,4 bilhão de aportes. A pandemia afetou a produção no primeiro semestre, com interrupção da atividades e depois retomada em ritmo lento. Ainda há 600 empregados que seriam do terceiro turno em licença remunerada, com prazo até abril, de acordo com acordo firmado entre a empresa e o sindicato.
Além de Gravataí, a unidade da GM em São José dos Campos sofreu impactos e teve de adiar em três dias o retorno do recesso do fim do ano. A retomada foi na quinta-feira passada. Pneus e peças de aço são os itens que mais faltam, mas há escassez de materiais plásticos e vidro.
A Anfavea diz que os estoques são suficientes para suprir 12 dias de demanda. O normal seria ter giro para 30 a 35 dias de vendas. A associação projeta que os problemas com componentes se arraste até fevereiro e relaciona a situação ao recrudescimento da pandemia. Restrições em número de trabalhadores nas linhas e também maiores dificuldades em receber mercadorias dos portos compõem o quadro que leva à desaceleração na produção de veículos.  
Com informações da agência Estado
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