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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2020 às 18:14

Hotel Everest reabre venda de mobiliário e objetos nesta segunda

Fluxo foi intenso na semana passada com compradores retirando do hotel as aquisições

Fluxo foi intenso na semana passada com compradores retirando do hotel as aquisições


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC/
Patrícia Comunello
Quem não conseguiu comprar nem ao menos uma xícara ou prato do Hotel Everest, que fechou definitivamente no começo de setembro no Centro Histórico de Porto Alegre pondo fim a quase 60 anos de história, tem mais uma chance. Nova fase da liquidação de objetos e móveis do antigo empreendimento hoteleiro da Capital começa nesta segunda-feira (19). E ainda tem muita barbada para aproveitar, pelo que constatou o Jornal do Comércio.
Quem não conseguiu comprar nem ao menos uma xícara ou prato do Hotel Everest, que fechou definitivamente no começo de setembro no Centro Histórico de Porto Alegre pondo fim a quase 60 anos de história, tem mais uma chance. Nova fase da liquidação de objetos e móveis do antigo empreendimento hoteleiro da Capital começa nesta segunda-feira (19). E ainda tem muita barbada para aproveitar, pelo que constatou o Jornal do Comércio.
"Quem não conseguiu ainda vir ao hotel para conferir o que tem ou se arrependeu de não ter comprado algo que viu e gostou tem agora nova chance", avisa Julio Lovato, economista e dono do Vemdetudo, cuja tarefa é esvaziar as instalações do imóvel no alto da rua Duque de Caxias, ao lado do Viaduto Otávio Rocha. 
Na semana passada, Lovato e sua equipe liberaram itens já comprados que os novos donos foram retirar e catalogando o que deve ser disponibilizado na "terceira onda" da liquidação, como define o economista.
A meta é vender tudo que não deve permanecer na estrutura. O imóvel com 16 andares e 156 apartamentos está em negociação entre a família Fett, que é a proprietária, que tem tinha outro hotel no Rio de Janeiro, também já fechado, e investidores. O destino não foi definido, mas pode ser virar um mix de operação residencial e comercial. Quem assumir deve estar de olho no potencial da região.   
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Lovato mostra a pantalha e luminárias de metal niquelado que custam R$ 50,00 cada uma. Foto: Patrícia Comunello/JC 
Ainda há muitos colchões e capas, guarda malas da época da inauguração em 1964, luminárias e pantalhas, guarda-roupas, painéis de madeira na ala nova de apartamentos, que haviam passado por modernização, além de rouparia como uniformes de camareiras, quadros e até lustres que ainda restam em um dos salões de eventos. Também há quadros pintados por integrantes da família fundadora. 
"Os uniformes que eram dos funcionários também contam um pouco da história do hotel, de quem se dedicou ao trabalho aqui", valoriza. As luminárias são em metal niquelado e em latão e custam cada uma R$ 50,00. Há conjuntos completos de bancada de móveis planejados a partir de R$ 100,00.      
O Everest era um dos empreendimentos hoteleiros mais tradicionais da Capital, tanto pela localização como pelo fluxo de personalidades de diversos segmentos, do esporte à política e mundo artístico. 
Desde que começou a venda, mais de 2 mil pessoas já passaram pelo local. A primeira etapa foi de agendamento. Depois teve a de visitação, que acabou gerando grande movimentação e até aglomeração, que teve de ser suspensa, devido a regras da pandemia. Houve ainda leilão pela internet. Muitos hotéis compraram itens do Everest.
Agora a ideia é que as pessoas agendem a visita por um número de WhatsApp (51-99191-7173). O acesso vai ocorrer de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Lovato garante que a ideia é facilitar o acesso dos interessados, mas de forma organizada para evitar a repetição de aglomerações.
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