Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Cultura

- Publicada em 11 de Maio de 2021 às 08:27

Lilian Maus abre mostra inédita na Fundação Força e Luz

Artista mostra uma das jangadas que refletem o céu azul, em processo de pintura

Artista mostra uma das jangadas que refletem o céu azul, em processo de pintura


LILIAN MAUS/DIVULGAÇÃO/JC
Transitando entre as linhas de verdade e ficção, a artista visual e professora do Instituto de Artes da Ufrgs Lilian Maus lança nesta terça-feira (11) sua exposição de inéditas. Linhas cruzadas marca o início da programação de 2021 da Fundação Força e Luz (Andradas, 1.223), antigo Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, que passa por um processo de reestruturação.
Transitando entre as linhas de verdade e ficção, a artista visual e professora do Instituto de Artes da Ufrgs Lilian Maus lança nesta terça-feira (11) sua exposição de inéditas. Linhas cruzadas marca o início da programação de 2021 da Fundação Força e Luz (Andradas, 1.223), antigo Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, que passa por um processo de reestruturação.
Às 12h, Lilian faz uma Live Vernissage no Instagram para mostrar uma das instalações. Até 12 de junho, o agendamento da visitação pode ser feito em um formulário cujo link está na bio do perfil @cccev_cultura no Instagram.
O trabalho foi desenvolvido durante a Residência Artística Casco (financiada pela Lei Aldir Blanc), em fevereiro, com a colaboração da comunidade de Osório e do distrito de Passinhos, no Litoral Norte, para realizar o conjunto de obras em escultura, audiovisual, fotografia e pintura que serão apresentadas na mostra. A sala Arquipélago será ocupada por mais de 30 jangadas produzidas a partir da experiência da obra Ygápeba (jangada em tupi guarani), na qual a artista fez a embarcação flutuar em chamas pela Lagoa dos Barros, com o intuito de criar mais uma lenda urbana nesta paisagem cultural.
A artista já pesquisava a região do Litoral Norte do Estado há mais de oito anos. Segundo ela, o trabalho busca compreender e interpretar esta fascinante paisagem através dos caminhos percorridos por terra, água e ar no desenvolvimento da região. Para tanto, Lilian utiliza-se de documentos do Arquivo Histórico Antônio Stenzel Filho, bem como de álbuns de família, oralidades e lendas dos moradores para delinear este território. Além de muitos materiais históricos do Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, como mapas dessa região.
O objetivo do projeto é compreender, através da escuta e da sensibilidade artística, como se relacionam mitos e relatos históricos nessa paisagem de traçados desenhados por carretas, cataventos, trilhos de trem, linhas telefônicas e de transmissão de energia, além de embarcações nas hidrovias lacustres. “No fundo, essa exposição está falando sobre redes de conexão entre pessoas, entre tecnologias, entre artesanias, em diálogo com outras linguagens de comunicação e desenvolvimento socioeconômico”, explica.
Retornando às raízes, o espaço cultural adotou, provisoriamente, o nome de sua nova administradora: Fundação Força e Luz. Ele continua abrigando o Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, o Memorial Erico Verissimo, o Auditório Barbosa Lessa e as salas multiuso na mesma sede: Edifício Força e Luz, na Rua dos Andradas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO