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Cultura

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 16:40

Projeto Casco promove live para apresentar obras produzidas no Litoral Norte

Artistas como Daniel Escobar, com proposta para um jardim em ruína, realizaram intervenções

Artistas como Daniel Escobar, com proposta para um jardim em ruína, realizaram intervenções


DANIEL ESCOBAR/DIVULGAÇÃO/JC
A primeira edição do projeto Casco – Programa de Integração Arte e Comunidade movimentou pequenas comunidades no litoral gaúcho neste verão. Viabilizado com recursos da Lei Aldir Blanc, Casco teve como objetivo aproximar artistas visuais de pequenas comunidades onde não há galerias nem museus. Auxiliados por moradores contratados pelo projeto, os 12 artistas selecionados conheceram o Litoral e criaram obras relacionadas à cultura e às diferentes paisagens locais. 
A primeira edição do projeto Casco – Programa de Integração Arte e Comunidade movimentou pequenas comunidades no litoral gaúcho neste verão. Viabilizado com recursos da Lei Aldir Blanc, Casco teve como objetivo aproximar artistas visuais de pequenas comunidades onde não há galerias nem museus. Auxiliados por moradores contratados pelo projeto, os 12 artistas selecionados conheceram o Litoral e criaram obras relacionadas à cultura e às diferentes paisagens locais. 
Nesta sexta-feira (5), às 17h, esses trabalhos serão apresentados em uma live transmitida pelo YouTube no canal Casco Residência. O material também deve ser publicado em um site, gerar um livro e um minidocumentário em abril.
O projeto abrangeu 12 distritos de cinco municípios no Litoral Norte: Maquiné, Barra do Ouro e Morro Alto (distritos do município de Maquiné); Itati (distrito-sede de Itati); Aguapés, Borussia, Passinhos, Santa Luzia e Atlântida Sul (distritos de Osório); Terra de Areia e Sanga Funda (distritos de Terra de Areia); e Três Forquilhas (distrito-sede de Três Forquilhas).
Os artistas participantes são nomes de destaque no circuito da arte contemporânea e trabalham com diferentes linguagens artísticas. Em comum, possuem carreiras marcadas por trabalhos que envolvem relações comunitárias e territoriais. São eles: Arthur L. do Carmo (Curitiba, PR), Carolina Cordeiro (Belo Horizonte, MG), Charlene Bicalho (João Monlevade, MG), Daniel Escobar (Santo Ângelo, RS), Daniel Caballero (São Paulo, SP), Dirnei Prates (Porto Alegre, RS), Fabiana Faleiros (Pelotas, RS), Lilian Maus (Salvador, BA), Pablo Paniagua (Giruá, RS), Tereza Siewerdt (Rio do Sul, SC), Thiago Guedes (Recife, PE) e Tomaz Klotzel (Pelotas, RS). As equipes também foram acompanhados pelos curadores Paola Mayer Fabres, Luciano Nascimento Figueiredo e Maria Helena Bernardes e pelo historiador Maurício Manjabosco.
Devido ao momento crítico da pandemia de Covid-19, muitos artistas optaram por apresentar seus trabalhos em fotografias e vídeos para evitar aglomerações. É o caso do porto-alegrense Dirnei Prates, que criou um conjunto de três vídeos projetados simultaneamente. A obra aponta a relação ambivalente do distrito de Santa Luzia com a instalação da Petrobras, sobrepondo imagens de um passado marcado por uma promessa de futuro e um presente afetado pelos efeitos contraditórios da modernização.
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