Aplicativos e a CLT

Como era mais do que esperado, muitos motoristas de aplicativos como o Uber estão pleiteando na Justiça do Trabalho o reconhecimento do vínculo empregatício, com os direitos trabalhistas decorrentes (Jornal do Comércio, página 7, edição de 23/12/2021). Isso será um baque no modelo, onde particulares não profissionais usavam seus veículos para fazer corridas, ganhando um extra em meio à crise da saúde. Vamos ver o que a Justiça do Trabalho vai decidir, mas parece mesmo que a tendência é reconhecer o vínculo. Aí, acabará o modelo, com certeza. (Manoel dos Santos Martins, Porto Alegre)

Que discussão mais sem graça essa das vacinas para crianças de 5 a 12 anos. Mandar que os pais autorizem, fazer audiência pública e tudo o mais não interessa. Temos que vacinar as crianças e logo. (Elenara Montoro)

Em Porto Alegre, quem percorre a cidade vê inúmeros prédios pichados e, nas áreas "contempladas" com contêineres de descarte de lixo, pode assistir homens e mulheres buscando neles o seu sustento e até alimento. Em Brasília, os 600 senadores e deputados federais - essa turma com foro privilegiado, salários milionários e direito a dezenas de assessores - aprovam verba de muitos bilhões de reais do orçamento nacional para se lambuzarem na próxima campanha eleitoral. Butin reduzido, depois, para R$ 4,9 bilhões, como se isso diminuísse o escândalo e o escárnio. Como a indignação é estéril, a reação é de náusea. Talvez este seja o qualificativo adequado para o regime brasileiro: Democracia nauseante. (Sérgio Becker, Porto Alegre)

O comércio dedicado aos cachorros tem uma expansão muito grande. Agora temos até estilistas para roupas de cachorros e cadelas, além de crematórios para cães. Nada contra, mas parece que há um exagero no apego aos animais, embora seja melhor do que bater ou abandonar os animais à própria sorte. (Noeli Machado)

Está certo que querem reposição de vencimentos, mas detentores de cargos em comissão da Receita Federal se desligarem porque não receberam reajuste, enquanto policiais federais tiveram, é algo desproposital. Afinal, os funcionários públicos federais têm emprego vitalício garantido, recebem em dia em nível da União e o que recebem, mesmo que não julguem ser o melhor para eles, são boas somas, na comparação com os empregados na área privada. O governo federal está pagando auxílios para os mais pobres e não pode ir aumentando, por mais justos que sejam, agora pelo menos, os seus servidores. Vamos pensar um pouco e ver que há milhões precisando de apoio e até passando fome. (Josuel Freitas Camargo)