Comentar

Seu comentário está sujeito a moderação. Não serão aceitos comentários com ofensas pessoais, bem como usar o espaço para divulgar produtos, sites e serviços. Para sua segurança serão bloqueados comentários com números de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Porto Alegre, terça-feira, 22 de maio de 2018.

Jornal do Comércio

Opinião

COMENTAR | CORRIGIR

artigo

Notícia da edição impressa de 21/05/2018. Alterada em 20/05 às 21h20min

A cidade que queremos

Luiz Carlos Camargo
É fato mais do que notório que Porto Alegre vem sofrendo nos últimos anos um processo de acentuada degradação econômica e social, que teve como fator potencializador adicional a recessão, que fez o PIB brasileiro encolher 7% no biênio 2015-2016, seguido por uma leve retomada em 2017, com pífio crescimento de 1%, e que não deverá ultrapassar os 2,2% em 2018.
Em tal contexto, as finanças do município também foram duramente impactadas, com perda de arrecadação que inviabiliza o cumprimento de suas funções em termos de prestação de serviços básicos à população - além do pagamento da folha.
Nossa entidade, obviamente, é contrária a qualquer iniciativa de aumento de impostos tendo em vista a elevada carga tributária a que já estamos submetidos no País. Mas entende como adequado o conjunto de medidas que o Executivo acaba de propor à apreciação da Câmara dos Vereadores, uma vez que, juntamente com a atualização da planta de valores dos imóveis da Capital, igualmente contempla o corte de despesas e, entre as quais, os muitas vezes absurdos ou indevidos gastos com o funcionalismo.
É preciso que a análise do ajuste não se limite de forma simplista à questão do IPTU, porquanto o acréscimo de receita propiciado pelo tributo a partir de 2019 será de cerca de R$ 72 milhões, contra um déficit orçamentário previsto da ordem de R$ 600 milhões.
Se nada for feito, a crise só tenderá a se aprofundar nos próximos anos. Remédios são geralmente amargos, mas o pior é morrer pela doença. Portanto, é preciso que as reformas sejam implementadas de imediato, e a sociedade tem a expectativa de que nossos vereadores entendam a importância da decisão que está em suas mãos e que todos almejamos.
Presidente da Associação das Empresas dos Bairros Humaitá-Navegantes
 
COMENTAR | CORRIGIR
Comentários
Eduardo Mattos 21/05/2018 21h29min
Engraçado este artigo dizendo da importância em reduzir gastos principalmente com os servidores. O próprio Prefeito justifica suas ações como a de que o MP ordenou que exonerasse um CC de uma Secretaria extinta (MetroPOA) com a justificativa de que era para atrair bons profissionais! E os CCs da SEDA? Onde estão? Por que o Prefeito nao começa cortando os 95 CCs lotados em seu gabinete? Por que o Prefeito têm a sua disposição três carros pretos? É para não apanhar da população ?