Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, ter�a-feira, 22 de maio de 2018.
Dia do Apicultor.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

Agroneg�cios

Not�cia da edi��o impressa de 23/05/2018. Alterada em 22/05 �s 22h36min

Subs�dio e barreira n�o s�o aceitos, afirma Maggi

Maggi destacou que Brasil precisa estar atento � abertura de mercado

Maggi destacou que Brasil precisa estar atento � abertura de mercado


/MAPA/DIVULGA��O/JC
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou, ontem, em entrevista � imprensa francesa, que agricultores e pecuaristas brasileiros t�m dificuldades em aceitar as negocia��es para um acordo comercial entre Uni�o Europeia (UE) e Mercosul, por conta de subs�dios dados a produtores europeus e da exist�ncia de barreiras comerciais � exporta��o brasileira.
Em Paris - onde receber�, amanh�, pelo Brasil, o certificado da Organiza��o Mundial de Sa�de Animal (OIE) de �rea livre de febre aftosa com vacina��o -, Maggi defendeu que as negocia��es continuem. Ele admitiu que uma decis�o pol�tica est� perto, e o acordo entre UE e Mercosul, pr�ximo de ser fechado.
"Temos dificuldade em aceitar essas negocia��es, em aceitar o mercado aberto, em fun��o de que voc�s, na Europa, trabalham com muitos subs�dios, e n�s n�o trabalhamos com subs�dios na agricultura brasileira. Ent�o, precisamos estar atentos a essa abertura, para que n�o venha atrapalhar o crescimento de agroind�strias no Brasil, e, pelo andamento nas negocia��es, est� muito pr�ximo de fazermos esse acordo comercial", disse Maggi.
Como exemplo de impasse nas negocia��es para um livre mercado, o ministro citou a cadeia de l�cteos. No Brasil, segundo ele, a estrutura de produ��o de leite e derivados � feita por milhares de pequenos produtores, uma pecu�ria de subsist�ncia. "Como n�o temos sistemas de prote��o via incentivos, isso significa que esses produtores n�o suportar�o a concorr�ncia com os subs�dios aplicados aqui", afirmou.
Outro produto citado por Maggi � o vinho brasileiro. O ministro admitiu que o Pa�s e a Argentina t�m posi��es diferentes no Mercosul para a ado��o de um livre mercado com os europeus. O pa�s vizinho "tem uma ind�stria mais madura", na avalia��o dele, e o Brasil "tem ind�stria de vinho jovem e n�o estabelecida". Por isso, segundo Maggi, o Brasil n�o quer a importa��o de vinho sem nenhum tipo de cota ou imposto. "Isso quebraria a ind�stria brasileira."O ministro criticou a proposta de ado��o de cotas para a importa��o europeia de carne bovina negociada com o Mercosul. Ele afirmou que "a Europa n�o quer muito a carne brasileira" porque � autossuficiente no produto.

Redu��o de ICMS para arroz em casca em debate

A Comiss�o de Agricultura, Pecu�ria e Cooperativismo, ao lado de lideran�as do setor arrozeiro, re�ne-se hoje com os secret�rios da Fazenda, Luiz Ant�nio Bins; e da Agricultura, Odacir Klein. Entre as pautas est� a solicita��o para redu��o do ICMS do arroz em casca de 12% para 4% na venda para outros estados.
"A pauta foi definida em audi�ncias p�blicas. A redu��o � fundamental para garantir a competitividade do Estado frente a outros estados e aos demais mercados do Mercosul", destaca o presidente da Comiss�o, Adolfo Brito. Ele lembra, ainda, que h� um grande estoque do produto, o que derrubou a cota��o do produto.
"O pre�o n�o cobre os custos de produ��o, o que coloca em risco a cadeia produtiva, conforme demonstrado pelas entidades representativas da cadeia oriz�cola, cujos n�meros ser�o apresentados na audi�ncia", diz Brito.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia