Sabrina Jungbluth enxerga o artesanato como uma empresa Sabrina Jungbluth vende as pe�as por a partir de R$ 60,00 no site Foto: NI�GARA BRAGA /ESPECIAL/JC

A necessidade de externar a criatividade se tornou neg�cio

Sabrina Jungbluth, 45 anos, é formada em Administração e Marketing, e maior parte de sua trajetória profissional sendo frente de atendimento de grandes empresas. Porém, ainda na faculdade teve contato com design gráfico, e conheceu seu potencial criativo: “Sempre gostei de criar, desde logotipo até reforma de móveis na minha casa”, conta.
Na primeira tentativa, de unir suas tendências ao trabalho, após perder o emprego em 2013, Sabrina começou a fazer objetos decorativos para vender, como quadros temáticos de filmes, almofadas e canecas (em que ela mesma criava as estampas). Porém, como não estava sendo tão lucrativo, aceitou nova oferta de emprego, onde ficou até o final de 2015. “Eu estava descontente, sentindo falta de algo que me realizasse mais, em que eu pudesse colocar minha vontade de criar”.
Então, no começo deste ano tomou coragem, largou o emprego e criou o próprio negócio. “Agora eu trabalho em casa, fazendo trabalho manual. É uma terapia para mim, eu me realizo”, confessa a artesã. Em decorrência de sua trajetória, Sabrina lida com seu trabalho como uma empresa, e desta forma, também estabelece metas e prazos. Em um ano pretende “sentir o mercado” para saber se a técnica escolhida foi uma boa opção, do contrário irá buscar outras alternativas.
O investimento inicial de R$ 1.000,00 pesou no bolso, porém, foi necessário: “Quem entende como um negócio e quer viver disso, precisa investir, e entender que alguns materiais não são baratos, porém vão durar muito tempo, como os pinceis”, explica. Seu foco principal são vendas através da loja virtual Sabri Decor– que já distribuiu peças para outros estados, porém pretende também criar um canal de dicas de artesanato.
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