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Coluna

- Publicada em 20 de Abril de 2010 às 00:00

De carro e ônibus para Hannover


Jornal do Comércio
Na falta de voos, cancelados pelas nuvens de cinzas do vulcão islandês, valeu tudo para chegar à Feira Industrial de Hannover, cujas portas foram abertas na segunda-feira de manhã com mais de 4 mil inovações pela chanceler alemã, Angela Merkel. Três brasileiros da metalúrgica paulista Kels que haviam viajado antes à Europa para visitar clientes foram de carro da Finlândia, percorrendo mais de 2 mil quilômetros. É que não havia mais lugar nas barcas para a Alemanha, explicou o diretor Márcio Roberto Kelen. Já um grupo de 150 empresários turcos viajou de ônibus e levou três dias para chegar. Com menor duração, porque mais perto, um grupo de italianos levou 18 horas. Ambos se aproveitaram da solução colocada à disposição dos expositores pela direção da feira.
Na falta de voos, cancelados pelas nuvens de cinzas do vulcão islandês, valeu tudo para chegar à Feira Industrial de Hannover, cujas portas foram abertas na segunda-feira de manhã com mais de 4 mil inovações pela chanceler alemã, Angela Merkel. Três brasileiros da metalúrgica paulista Kels que haviam viajado antes à Europa para visitar clientes foram de carro da Finlândia, percorrendo mais de 2 mil quilômetros. É que não havia mais lugar nas barcas para a Alemanha, explicou o diretor Márcio Roberto Kelen. Já um grupo de 150 empresários turcos viajou de ônibus e levou três dias para chegar. Com menor duração, porque mais perto, um grupo de italianos levou 18 horas. Ambos se aproveitaram da solução colocada à disposição dos expositores pela direção da feira.
A maratona
A chanceler Angela Merkel ainda teve forças para viajar a Hannover depois de sua maratona de regresso dos Estados Unidos a Berlim, com passagens forçadas por Lisboa e Roma, por causa do bloqueio aéreo. De Roma, ela seguiu a Berlim de carro, domingo, com pernoite em Bozen, devido ao furo de um pneu da van em que viajavam os jornalistas.
Avião x trem
O caos aéreo acabou revalorizando o velho e bom trem da Europa, que até não perde muito para o avião. Ele sai e para no centro da cidade e não exige chegar uma hora antes. Já os aeroportos ficam em geral longe. O de Munique, 50 quilômetros. Viajar de Munique a Hannover leva uma hora de avião e quatro de trem. Porém, com esta diferença marcante.
O otimismo   
Os discursos oficiais da feira foram até agora todos otimistas. Não em relação ao evento, mas à economia alemã, que está em processo de recuperação. E esta feira é sempre um termômetro do que vai acontecer. O presidente da BDI (equivalente a CNI), Hans-Peter Keitel, projetou em seu discurso um crescimento de 2% para a indústria alemã neste ano.      
Casa autossustentável em energia
O ministro do Desenvolvimento da Itália, Cláudio Scajola, defendeu na abertura da Feira Industrial de Hannover, domingo à noite, o que chamou de “economia verde”. É o que propõe também a própria feira, ao abrir um pavilhão especial neste ano para a mobilidade, com o nome de Mobilitec, acompanhando a evolução que ocorre na Alemanha, em ritmo mais apressado do que em outros países. A meta é chegar em futuro próximo à “casa sustentável em energia”: cataventos no jardim ou placas solares no telhado gerando energia; carro elétrico na garagem abastecendo suas baterias em casa; e central elétrica no porão para coordenar todo o abastecimento, a fim de otimizar o consumo de energia.
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