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Opinião

Artigo

- Publicada em 20 de Outubro de 2014 às 00:00

Incentivos a mulheres cientistas


Jornal do Comércio
Embora nas últimas décadas o papel da mulher na ciência seja mais reconhecido e valorizado, ainda hoje há bem menos mulheres que homens com doutorado e ocupando cargos de liderança em laboratórios, universidades e instituições. Uma pesquisa internacional, encomendada pela Fundação L’Oréal para a Boston Consulting Group, mostrou que, desde o final dos anos 1990, a porcentagem de mulheres na ciência aumentou apenas 12%, revelando que menos de um pesquisador em três é mulher. Muitos esforços são feitos para tentar modificar esse cenário. Prova disso é o Prêmio L’Oréal-Unesco-ABC For Women in Science, que se destina exclusivamente a destacar a trajetória de mulheres cientistas no Brasil e exterior. Incentivos como esse são fundamentais para que ocorra uma mudança significativa e possibilitam custear projetos, investir em formação e difundir a ciência brasileira. No último ano, meu projeto sobre a fisiopatologia dos transtornos psiquiátricos foi premiado por esta iniciativa do setor privado. Em particular, estudamos os aspectos neurobiológicos associados com o declínio cognitivo e psicossocial em pacientes com transtorno bipolar. Esta doença é altamente incapacitante, alcançando o sexto lugar no ranking entre diversas patologias, segundo a Organização Mundial da Saúde. Portanto, estudos que nos ajudem a entender melhor as bases biológicas relacionadas a um maior prejuízo cognitivo e psicossocial são extremamente importantes. Isso poderia contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, com o intuito não somente de tratar os sintomas da doença, mas também recuperar a cognição e funcionalidade destes indivíduos.
Embora nas últimas décadas o papel da mulher na ciência seja mais reconhecido e valorizado, ainda hoje há bem menos mulheres que homens com doutorado e ocupando cargos de liderança em laboratórios, universidades e instituições. Uma pesquisa internacional, encomendada pela Fundação L’Oréal para a Boston Consulting Group, mostrou que, desde o final dos anos 1990, a porcentagem de mulheres na ciência aumentou apenas 12%, revelando que menos de um pesquisador em três é mulher. Muitos esforços são feitos para tentar modificar esse cenário. Prova disso é o Prêmio L’Oréal-Unesco-ABC For Women in Science, que se destina exclusivamente a destacar a trajetória de mulheres cientistas no Brasil e exterior. Incentivos como esse são fundamentais para que ocorra uma mudança significativa e possibilitam custear projetos, investir em formação e difundir a ciência brasileira. No último ano, meu projeto sobre a fisiopatologia dos transtornos psiquiátricos foi premiado por esta iniciativa do setor privado. Em particular, estudamos os aspectos neurobiológicos associados com o declínio cognitivo e psicossocial em pacientes com transtorno bipolar. Esta doença é altamente incapacitante, alcançando o sexto lugar no ranking entre diversas patologias, segundo a Organização Mundial da Saúde. Portanto, estudos que nos ajudem a entender melhor as bases biológicas relacionadas a um maior prejuízo cognitivo e psicossocial são extremamente importantes. Isso poderia contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, com o intuito não somente de tratar os sintomas da doença, mas também recuperar a cognição e funcionalidade destes indivíduos.
Professora do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Básicas da Saúde/Ufrgs
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