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Opinião

artigo

- Publicada em 26 de Abril de 2013 às 00:00

Dia da Propriedade Intelectual e um alerta


Jornal do Comércio
Todos sabemos que o Brasil investe muito pouco em pesquisa e desenvolvimento e que carece sensivelmente da cultura da inovação, bem como de sua proteção. Não adianta só o governo fazer ações de incentivo, o empresariado nacional precisa atentar para a inovação e sua importância estratégica, o que já é feito por países mais desenvolvidos. É preciso também que se agilizem os processos de patenteamento destas inovações. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial - Inpi leva cerca de oito anos em média para conceder uma patente. Quando a inovação, finalmente, obtém a concessão de patente, a mesma quase sempre já está superada. Em geral, aquilo que foi inovação já pode ter sido pirateado, copiado, e durante os oito anos de tramitação do processo de patenteamento o requerente nada pode fazer para defender-se de quem copia seu invento, a não ser enviar uma notificação que, na maioria das vezes, é ignorada.
Todos sabemos que o Brasil investe muito pouco em pesquisa e desenvolvimento e que carece sensivelmente da cultura da inovação, bem como de sua proteção. Não adianta só o governo fazer ações de incentivo, o empresariado nacional precisa atentar para a inovação e sua importância estratégica, o que já é feito por países mais desenvolvidos. É preciso também que se agilizem os processos de patenteamento destas inovações. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial - Inpi leva cerca de oito anos em média para conceder uma patente. Quando a inovação, finalmente, obtém a concessão de patente, a mesma quase sempre já está superada. Em geral, aquilo que foi inovação já pode ter sido pirateado, copiado, e durante os oito anos de tramitação do processo de patenteamento o requerente nada pode fazer para defender-se de quem copia seu invento, a não ser enviar uma notificação que, na maioria das vezes, é ignorada.
Quando se busca melhoria de processos e produtos, o caminho não raro é a transferência de tecnologia. Nossos empresários, antes de visitar feiras internacionais, poderiam conhecer e optar pelo que aqui se desenvolve, mas o comum é que licenciem mais patentes estrangeiras do que nacionais, desconhecendo-se que aqui também há inovações e que estas poderiam substituir as caras tecnologias estrangeiras, com custo–benefício  mais favorável.
Ex-presidente do Inpi
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