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Publicada em 06 de Novembro de 2025 às 08:52

CPI do INSS votará acareação com Careca do INSS e prisão de cinco pessoas

Investigações apontam fraudes em descontos não autorizados em aposentadorias

Investigações apontam fraudes em descontos não autorizados em aposentadorias

Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação/JC
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Agências
A CPI do INSS votará, nesta quinta-feira (6), cinco pedidos de prisão e requerimento de acareação entre Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, e o advogado Eli Cohen e, entre outras, a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Bahia (Fetag-BA).
A CPI do INSS votará, nesta quinta-feira (6), cinco pedidos de prisão e requerimento de acareação entre Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, e o advogado Eli Cohen e, entre outras, a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Bahia (Fetag-BA).
O colegiado votará, no total, 186 requerimentos. A grande maioria trata de quebras de sigilo de empresas apontadas por investigações da Polícia Federal que apontaram a existência de um esquema fraudulento de descontos não autorizados em aposentadorias. Os requerimentos pedindo a acareação são do vice-presidente da CPI, Duarte Jr. (PSB-MA), e do líder do governo na comissão, Paulo Pimenta (PT-RS).
Pimenta cita que no depoimento à CPI, Cohen apontou que o Careca do INSS seria figura central de um dos núcleos que operacionalizavam a fraude. Quando foi à CPI, o Careca disse que o apelido que ele ganhou foi um rótulo criado por Cohen, que teria tentado, em mais de uma vez, extorqui-lo. "Houve importantes divergências nos depoimentos prestados por autoridades a esta CPI", afirma Pimenta.
O colegiado também votará requerimentos que pedem a prisão de Felipe Macedo Gomes, Domingos Sávio de Castro, Rubens Oliveira Costa, Vinícius Ramos da Cruz e Silas Vaz e o pedido para que o passaporte daqueles que já tiveram a prisão decretada pela CPI seja apreendido.
A CPI também coloca a Fetag da Bahia na mira. Essa federação repassou pelo menos R$ 2,7 milhões para ex-assessores de políticos do PCdoB. O valor corresponde à soma de pagamentos feitos a 21 beneficiários pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Bahia (Fetag-BA) entre 2021 e 2022 e entre 2024 e 2025.
Depois da votação, a CPI ouvirá o ex-ministro da Previdência Onyx Lorenzoni. O depoimento do ex-ministro é um dos mais aguardados pela base governista na CPI. 

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