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Publicada em 27 de Outubro de 2025 às 19:52

Prefeitura de Porto Alegre exonera CCs após votação sobre concessão do Dmae

Relação entre a prefeitura e governistas que votaram contra o texto foi estremecida

Relação entre a prefeitura e governistas que votaram contra o texto foi estremecida

Ederson Nunes/CMPA/JC
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Sofia Utz
Sofia Utz
Após aprovação da concessão do Dmae, a prefeitura da Capital decidiu exonerar cinco pessoas que tinham relação política com vereadores da base aliada. O texto recebeu o voto contrário dos vereadores Marcelo Bernardi (PSDB) e Yuri Ferrer (PDT), suplente do vereador Márcio Bins Ely (PDT), que possuem indicados em cargos do Executivo, o que estremeceu a relação entre os parlamentares e a prefeitura. A exoneração dos cargos em comissão (CCs) foi publicada no Diário Oficial de Porto Alegre da sexta-feira passada.
Após aprovação da concessão do Dmae, a prefeitura da Capital decidiu exonerar cinco pessoas que tinham relação política com vereadores da base aliada. O texto recebeu o voto contrário dos vereadores Marcelo Bernardi (PSDB) e Yuri Ferrer (PDT), suplente do vereador Márcio Bins Ely (PDT), que possuem indicados em cargos do Executivo, o que estremeceu a relação entre os parlamentares e a prefeitura. A exoneração dos cargos em comissão (CCs) foi publicada no Diário Oficial de Porto Alegre da sexta-feira passada.
Durante a votação, os parlamentares assumiram posturas distintas. Bernardi compareceu à sessão e esteve presente ao longo das mais de 11 horas de discussão. Sem ir à tribuna para debater o texto, o parlamentar permaneceu discreto sobre seu posicionamento até o momento de votação. Por outro lado, Bins Ely se ausentou. O vereador estava em São Paulo, participando do Congresso Internacional do Mercado Imobiliário. Em seu lugar, assumiu Ferrer, que criticou fortemente o projeto e o governo municipal.
As exonerações trouxeram desconforto e eram comentadas nos bastidores do plenário ontem. Questionado sobre a perda de cargos, Bernardi disse que “não percebe desta forma”, já que os indicados ao governo não respondem a ele. “Os meus cargos são os do meu gabinete”, afirmou o tucano. Ele ainda pontuou que esteve com o governo em projetos importantes, reiterando seu comprometimento com a situação. Em relação às exonerações, Bins Ely afirmou que não possui cargos indicados no Executivo, informação que foi desmentida por diversas fontes ligadas ao Paço Municipal.
O parlamentar, no entanto, não integra oficialmente a situação, identificando-se como independente. Sobre a posição de seu suplente durante a votação, o pedetista afirmou que o voto contrário já estava combinado previamente. “Precisamos ir levando”, pontuou. Em resposta à reportagem, a prefeitura não confirmou que as exonerações tenham relação com a votação. O Executivo reiterou que todas as exonerações e admissões são publicadas no Diário Oficial da Capital.

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