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Publicada em 12 de Setembro de 2025 às 09:05

PF prende envolvidos em nova fase de operação contra fraudes

Foi deflagrada a nova fase da Operação Sem Desconto, contra fraudes e desvios no INSS

Foi deflagrada a nova fase da Operação Sem Desconto, contra fraudes e desvios no INSS

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/JC
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Agências
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de sexta-feira a nova fase da Operação Sem Desconto, contra fraudes e desvios no INSS. A Operação Cambota cumpre 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. A operação foi autorizada pelo ministro Andre Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de sexta-feira a nova fase da Operação Sem Desconto, contra fraudes e desvios no INSS. A Operação Cambota cumpre 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. A operação foi autorizada pelo ministro Andre Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dos presos é o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", apontado como um dos principais operadores da fraude. Maurício Camisotti, suspeito de ser sócio oculto de uma das associações envolvidas no esquema, também foi preso. O escritório Nelson Willians foi alvo de buscas.
O "Careca do INSS" foi um dos alvos da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril. Segundo a PF, pessoas e empresas relacionadas ao lobista receberam R$ 48,1 milhões de associações suspeitas de descontos indevidos em benefícios de aposentados, além de R$ 5,4 milhões de empresas ligadas a essas entidades, totalizando R$ 53,5 milhões em desvios.
Careca teria repassado R$ 9,3 milhões a servidores do INSS suspeitos de corrupção. Ele é descrito no inquérito da PF como "pagador de vantagens indevidas" e alguém "profundamente envolvido no esquema de descontos ilegais".
Maurício Camisotti é suspeito de ser sócio oculto da Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), entidade apontada como a terceira maior beneficiária da fraude no INSS. Camisotti é acusado de operar lavagem de dinheiro. O escritório Nelson Willians, que, segundo o inquérito, recebeu dinheiro de envolvidos no esquema, foi alvo de busca e apreensão.

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