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Publicada em 08 de Setembro de 2025 às 00:25

Grito dos Excluídos defende prisão de Bolsonaro e soberania nacional

Praça da República recebeu ativistas contra a anistia pelo 8 de janeiro

Praça da República recebeu ativistas contra a anistia pelo 8 de janeiro

/Miguel SCHINCARIOL/AFP/JC
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Agências
Com pedidos contra a anistia para os envolvidos na trama golpista de 2022 e bonecos infláveis do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de presidiário e do presidente norte-americano Donald Trump, manifestantes se concentram, na manhã deste domingo, na praça da República, em São Paulo.
Com pedidos contra a anistia para os envolvidos na trama golpista de 2022 e bonecos infláveis do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de presidiário e do presidente norte-americano Donald Trump, manifestantes se concentram, na manhã deste domingo, na praça da República, em São Paulo.
O ato, chamado de Grito dos Excluídos, é organizado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne movimentos como o MST e o MTST, e o Fórum das Centrais Sindicais, que engloba os principais sindicatos do País.
Embora a cor predominante nos cartazes e roupas das pessoas seja a vermelha, símbolo dos movimentos de esquerda, há também bandeiras do Brasil e pessoas vestidas de verde e amarelo numa tentativa de dissociar as cores aos bolsonaristas, que fizeram manifestação mais tarde na Paulista.
Na República, os manifestantes também pedem o fim da escala 6x1 e exibem cartazes de "Brasil soberano" e "o Brasil é dos brasileiros" em mensagem contra o tarifaço de Trump.
Conhecido como Grito dos Excluídos, o ato ocorre há 20 anos e é organizado por frentes sociais.
Desde que o ex-presidente Bolsonaro passou a utilizar os desfiles de 7 de Setembro como parte de sua bandeira política, o ato ligado à esquerda ganhou também conotação de oposição política ao bolsonarismo.
Na noite deste sábado, em pronunciamento nacional, o presidente Lula (PT) defendeu a soberania e mandou recados para o seu antecessor e para o presidente dos EUA, Donald Trump.
A bandeira da soberania tem sido adotada pelo governo federal nas últimas semanas em reação às determinações de Trump de impor sobretaxa de 50% a produtos brasileiros e às sanções americanas a autoridades brasileiras, usando como justificativa o julgamento de Bolsonaro na Suprema Corte.

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