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Publicada em 04 de Setembro de 2025 às 17:32

Gonet pede ao STF condenação de réus do núcleo 4

Paulo Gonet apontou uso indevido da estrutura do Estado

Paulo Gonet apontou uso indevido da estrutura do Estado

ROSINEI COUTINHO/STF/JC
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Agência Brasil
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou na noite dessa quarta-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais em mais uma das ações penais sobre a tentativa de golpe que teria buscado manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022. Ele pediu a condenação de mais sete réus no caso. 
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou na noite dessa quarta-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais em mais uma das ações penais sobre a tentativa de golpe que teria buscado manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022. Ele pediu a condenação de mais sete réus no caso
Os denunciados foram divididos em quatro núcleos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com autorização da Primeira Turma do Supremo, com a justificativa de agilizar e racionalizar a tramitação do caso. 
No núcleo 4, foram agrupados sete ex-aliados de Bolsonaro, que teriam se valido da estrutura do Estado para disseminar informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação e para desacreditar antecipadamente o resultado eleitoral. 
"À míngua de irregularidade real que pudesse abalar a estabilidade social, o uso indevido da estrutura do Estado foi essencial para a manipulação e distorção de informações sensíveis contra o sistema eletrônico de votação e as autoridades em exercício nos poderes estabelecidos", escreveu Gonet.
Segundo a PGR, a mobilização da militância bolsonarista culminou com o 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília. Gonet destacou que tais atos violentos não podem ser negados. 
Os réus do núcleo 4 da trama golpista são: 
Ailton Gonçalves Moraes Barros;
Angelo Martins Denicoli;
Carlos César Moretzsohn Rocha;
Giancarlo Gomes Rodrigues;
Guilherme Marques Almeida;
Marcelo Araújo Bormevet;
Reginaldo Vieira de Abreu.
A ação penal contra o núcleo 4 é a segunda mais avançada dos quatro processos que tramitam separadamente no Supremo.
A que se encontra mais próxima de um desfecho é a que se refere ao núcleo 1, cujo julgamento final teve início nesta semana. 
 

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