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Publicada em 25 de Agosto de 2025 às 00:25

Banco do Brasil denuncia vídeo de Eduardo Bolsonaro

Deputado federal postou em suas redes sociais informações falsas sobre banco

Deputado federal postou em suas redes sociais informações falsas sobre banco

Gage Skidmore/Divulgação/JC
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Agências
O Banco do Brasil (BB) denunciou à Advocacia-Geral da União (AGU) uma série de postagens feitas na semana passada nas redes sociais com informações falsas sobre o banco e incitando a retirada maciça de recursos por correntistas. Segundo ofício encaminhado pelo banco, os ataques nas redes sociais começaram na terça-feira passada, 19 de agosto. Entre eles, há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro no dia 20, em que o deputado federal afirma que "o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência". Eduardo tem mais de 1,7 milhão de seguidores em seu canal no Youtube. A reportagem procurou o deputado, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. As informações são da agência Estado.
O Banco do Brasil (BB) denunciou à Advocacia-Geral da União (AGU) uma série de postagens feitas na semana passada nas redes sociais com informações falsas sobre o banco e incitando a retirada maciça de recursos por correntistas. Segundo ofício encaminhado pelo banco, os ataques nas redes sociais começaram na terça-feira passada, 19 de agosto. Entre eles, há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro no dia 20, em que o deputado federal afirma que "o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência". Eduardo tem mais de 1,7 milhão de seguidores em seu canal no Youtube. A reportagem procurou o deputado, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. As informações são da agência Estado.
A presidente do banco, Tarciana Medeiros, reclamou publicamente desse movimento na semana passada, sem citar nomes. O BB denunciou outros autores, como o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência do governo Jair Bolsonaro Filipe Martins, com postagens, segundo o banco, difamatórias e contra a soberania nacional.
Na comunicação à AGU, os advogados alertam que esses ataques podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional, contra o Sistema Financeiro Nacional, além de representar violação de sigilo bancário e difamação.
 

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