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Publicada em 03 de Agosto de 2025 às 17:59

Lula fala em quarto mandato, mas diz que não quer repetir Biden

Lula discursou durante encontro nacional do PT, em Brasilia

Lula discursou durante encontro nacional do PT, em Brasilia

Sérgio Lima/AFP/JC
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Agências
O presidente Lula (PT) afirmou neste domingo (3) que pretende ser candidato novamente à presidência desde que não esteja nas mesmas condições de saúde do ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, no último pleito que participou.
O presidente Lula (PT) afirmou neste domingo (3) que pretende ser candidato novamente à presidência desde que não esteja nas mesmas condições de saúde do ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, no último pleito que participou.
"Para ser candidato tenho que ser muito honesto comigo. Preciso estar 100% de saúde. Para eu me candidatar e acontecer o que aconteceu com Biden, jamais. Quando falo que tenho 80, energia de 30, vocês podem acreditar", disse. "Se eu for candidato, vou ser candidato para ganhar."
Biden chegou a se candidatar no último pleito contra Donald Trump, mas abandonou a chapa após demonstrar aspectos de senilidade em debates e falas públicas durante a campanha.
As declarações foram dadas durante a posse de Edinho Silva como presidente do PT, junto aos demais membros eleitos para o diretório da sigla. O evento ocorreu em Brasília, como parte das cerimônias do último dia do Encontro Nacional do PT, iniciado na sexta-feira.
A ex-presidente do PT e ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, esteve presente no evento, onde foi fortemente aplaudida, com gritos de "a Gleisi foi pra gente uma excelente presidente".
Outros ministros do governo filiados à sigla também compareceram, entre eles, Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).
Gleisi fez falas contra a interferência dos EUA no Brasil, a qual afirmou estar sendo causada pela família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda em seu discurso, a chefe das Relações Institucionais discursou a favor da chamada taxação BBB (bancos, bets e bilionários), contra a guerra na Faixa de Gaza, puxou gritos contra a anistia e agradeceu nominalmente ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, pelos trabalhos no processo que mira os envolvidos no 8 de Janeiro.
"Temos uma luta maior também, ao lado de lutar contra as injustiças no Brasil, temos que lutar contra a intervenção estrangeira. Acho que ninguém nunca achou que fôssemos viver uma situação dessa no Brasil."
 

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