Alvo de um mandado de prisão, a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) informou, por meio de sua defesa, que só participará da acareação com o hacker Walter Delgatti Neto caso a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados autorize a realização da audiência por videoconferência. A parlamentar, que fugiu para a Itália no mês passado, responde a um processo que pode resultar na cassação de seu mandato.
LEIA TAMBÉM: Carla Zambelli quer acareação, mas somente se não tiver de voltar ao Brasil
"Ela não tem como vir para o Brasil agora, está esperando o processo na Itália. Ainda temos um recurso no STF, mas estamos dependendo dessa decisão da Câmara para ver como vamos agir. Se isso não acontecer, não tem como ela vir. Se vier, será presa", afirmou o advogado da parlamentar, Fábio Phelipe Garcia Pagnozzi.
A defesa da deputada apresentou na última quarta-feira, a contestação no processo que tramita na CCJ. Os advogados negam que Zambelli tenha tido qualquer envolvimento com Delgatti, que teria ajudado Zambelli a invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e defendem a acareação como meio necessário para "dirimir eventuais contradições e confrontar as versões apresentadas".
Zambelli deixou o País dias após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou sua prisão. A deputada foi para a Itália, onde possui cidadania, e teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes com base em risco de fuga. A ordem ainda não foi cumprida. Ela foi condenada pelo STF por envolvimento na invasão do sistema eletrônico do CNJ. A sentença fixou uma pena de dez anos de prisão.
Para Pagnozzi, a acareação seria uma forma tanto de Zambelli, quanto de outros deputados poderem interagir. "Seria uma coisa meio histórica para a Câmara, acho que daria uma boa mídia, uma boa visibilidade, mas eu não acho que seria decisiva para se ganhar ou perder alguma coisa lá", ponderou.
No pedido, a defesa afirma que a deputada "sofreu com ação penal, que, em sua ausência, baseou-se apenas no discurso de um delator cuja credibilidade é altamente questionável. Este indivíduo, que já foi qualificado como 'mitomaníaco' e 'mentiroso compulsivo' pela própria Polícia Federal, demonstrou incapacidade de manter uma narrativa coesa".
"Ela não tem como vir para o Brasil agora, está esperando o processo na Itália. Ainda temos um recurso no STF, mas estamos dependendo dessa decisão da Câmara para ver como vamos agir. Se isso não acontecer, não tem como ela vir. Se vier, será presa", afirmou o advogado da parlamentar, Fábio Phelipe Garcia Pagnozzi.
A defesa da deputada apresentou na última quarta-feira, a contestação no processo que tramita na CCJ. Os advogados negam que Zambelli tenha tido qualquer envolvimento com Delgatti, que teria ajudado Zambelli a invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e defendem a acareação como meio necessário para "dirimir eventuais contradições e confrontar as versões apresentadas".
Zambelli deixou o País dias após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou sua prisão. A deputada foi para a Itália, onde possui cidadania, e teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes com base em risco de fuga. A ordem ainda não foi cumprida. Ela foi condenada pelo STF por envolvimento na invasão do sistema eletrônico do CNJ. A sentença fixou uma pena de dez anos de prisão.
Para Pagnozzi, a acareação seria uma forma tanto de Zambelli, quanto de outros deputados poderem interagir. "Seria uma coisa meio histórica para a Câmara, acho que daria uma boa mídia, uma boa visibilidade, mas eu não acho que seria decisiva para se ganhar ou perder alguma coisa lá", ponderou.
No pedido, a defesa afirma que a deputada "sofreu com ação penal, que, em sua ausência, baseou-se apenas no discurso de um delator cuja credibilidade é altamente questionável. Este indivíduo, que já foi qualificado como 'mitomaníaco' e 'mentiroso compulsivo' pela própria Polícia Federal, demonstrou incapacidade de manter uma narrativa coesa".