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Publicada em 22 de Maio de 2025 às 18:14

Alcolumbre diz que requerimento da CPMI do INSS será lido em 17 de junho

Davi Alcolumbre não aceitou convocar sessão exclusiva para leitura do pedido de CPMI do INSS

Davi Alcolumbre não aceitou convocar sessão exclusiva para leitura do pedido de CPMI do INSS

Jefferson Rudy/Agência Senado/JC
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Agências
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou nesta quinta-feira que vai ler o requerimento de criação da Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 17 de junho, na próxima sessão do Congresso.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou nesta quinta-feira que vai ler o requerimento de criação da Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 17 de junho, na próxima sessão do Congresso.
A sessão conjunta estava prevista para o próximo dia 27, mas Alcolumbre alegou que não há acordo entre os parlamentares sobre os vetos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador também rechaçou a convocação de uma sessão exclusiva para a leitura da CPMI.
"Os líderes do governo, do Senado, têm que procurar se reunir o mais rápido possível porque impreterivelmente vamos ter uma sessão do Congresso Nacional para deliberarmos tudo o que tivermos de deliberar", disse Alcolumbre.
Apesar da pressão da oposição, congressistas já admitem que a CPMI só deve começar a funcionar no segundo semestre. Depois da leitura do requerimento, os partidos precisam indicar os membros, negociar posições chaves como relatoria e presidência e acertar uma data para a instalação da comissão.
Líderes partidários lembram ainda da proximidade das festas juninas, quando boa parte dos deputados e senadores voltam para seus estados, esvaziando as atividades do Congresso. O recesso parlamentar começa pouco depois disso, na metade de julho.
O requerimento para criação de uma CPMI do INSS foi protocolado no último dia 12 pela oposição com a assinatura de 36 senadores e 223 deputados federais - número superior ao mínimo exigido de 27 e 171, respectivamente -, mas tem ganhado novas adesões, inclusive de governistas.
Deputados federais de oposição também levantaram assinaturas para uma CPI sobre o tema, mas esbarraram na resistência do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
 

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