Entidade que debate e delibera sobre temas de interesse comum dos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a Granpal empossou nesta terça-feira (30) os presidentes para o biênio 2025/26. O prefeito de Taquari, André Brito (PDT), comandará a Associação, enquanto o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata (PDT), foi reconduzido à presidência do Consórcio Granpal, após ter chefiado o grupo na gestão passada.
Na cerimônia de posse, os gestores apontaram para uma crise na saúde que a Região Metropolitana atravessa, com lotação de leitos e longas filas, e exigiram recursos das esferas estadual e federal para superar esta dificuldade, à qual o prefeito André Brito classificou como um “caos”.
“Esta pauta (da saúde) nós estabelecemos como prioridade, e vamos trabalhar firmes. Nós temos que nos sentar e sair do ranço da paixão, e irmos para a razão. E a razão é apontar, de fato, qual é o custo, quanto se falta, e de onde vai sair o recurso”, disse o prefeito.
Na cerimônia de posse, os gestores apontaram para uma crise na saúde que a Região Metropolitana atravessa, com lotação de leitos e longas filas, e exigiram recursos das esferas estadual e federal para superar esta dificuldade, à qual o prefeito André Brito classificou como um “caos”.
“Esta pauta (da saúde) nós estabelecemos como prioridade, e vamos trabalhar firmes. Nós temos que nos sentar e sair do ranço da paixão, e irmos para a razão. E a razão é apontar, de fato, qual é o custo, quanto se falta, e de onde vai sair o recurso”, disse o prefeito.
Já Marcelo Maranata, em seu discurso de posse, subiu o tom no pedido por repasses: “A gente vai trabalhar com diálogo com o governo do Estado. Agora, não dá para a gente blefar com a saúde. Não dá para brincar com o povo que está na fila, na cadeira de rodas, na maca. A gente precisa colocar recurso para mudar de verdade a realidade da Região Metropolitana”.
Também discursou na cerimônia a vice-prefeita de Porto Alegre, Betina Worm (PL), que avançou nas cobranças e disse que não é apenas de recursos que a saúde da Região Metropolitana precisa, mas também de infraestrutura para atender a população.
“Nós precisamos que haja um entendimento de que não é só recurso. O recurso é imprescindível, mas precisamos de capacidade instalada para poder atender, senão não temos leito, não temos estrutura de UTI, e não temos tudo que podemos atender as demandas do Estado”, solicitou Betina.
Além da saúde, os palestrantes do evento cobraram avanços por parte do governo do Estado na elaboração do projeto de proteção contra enchentes da Região Metropolitana, cujos recursos estão compreendidos em um fundo de R$ 6,5 bilhões criado pelo governo federal e sob gerência do Piratini.
Maranata foi incisivo nas exigências: “Vão esperar inundar tudo de novo para fazer a licitação e fazer o projeto? Esse é o nosso projeto, é a nossa vida, e a gente pediu para executar isso na Região Metropolitana e não deixaram. Fizeram um acordo que a gente não conhece". Ao Jornal do Comércio, o prefeito de Guaíba já afirmou ter o desejo de concorrer ao governo do Estado nas eleições de 2026.