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Publicada em 18 de Março de 2025 às 17:53

Eduardo Leite diz se sentir capaz de ser presidente da República

Governador criticou polarização política do Brasil e voltou a mostrar disposição em ser candidato ao Planalto

Governador criticou polarização política do Brasil e voltou a mostrar disposição em ser candidato ao Planalto

TÂNIA MEINERZ/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe Repórter
Ao participar do encontro com a indústria INDX, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta terça-feira (18), o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) disse se sentir capaz de assumir o desafio de assumir a Presidência da República e fazer as mudanças que o País precisa. "A porta está aberta", considerou o político, pontuando áreas que enfrentam entraves por parte do governo federal, mas melhorias no nível estadual, como os índices de segurança pública. 
Ao participar do encontro com a indústria INDX, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta terça-feira (18), o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) disse se sentir capaz de assumir o desafio de assumir a Presidência da República e fazer as mudanças que o País precisa. "A porta está aberta", considerou o político, pontuando áreas que enfrentam entraves por parte do governo federal, mas melhorias no nível estadual, como os índices de segurança pública. 
Ele buscou colocar seu nome como uma alternativa à atual polarização política no País vivenciada ao longo dos últimos pleitos. Ainda avaliou que polarização e disputa fazem parte da política, mas que a atual, entre os grupos liderados pelo presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é prejudicial ao País.
Leite citou sua bem sucedida relação com a Assembleia Legislativa onde, apesar de enfrentar partidos de oposição, conquistou a maioria das bancadas para aprovar projetos estratégicos para o Estado,  como reformas e privatizações. Projetou fazer o mesmo em nível nacional, buscar diálogo para fazer avançarem mudanças.
Além disso, avaliou que a imagem de Lula está desgastada e criticou sua política econômica que, na sua visão, encaminha o País para uma indesejada crise. “Isso vai impactar o cenário eleitoral”, complementou, relembrando que as candidaturas ainda não estão consolidadas. Observou ainda que Bolsonaro, embora impedido de disputar a eleição, não abre mão de concorrer, impedindo o avanço de novas lideranças.
Apesar de manifestar usa vontade concorrer ao Planalto, o que exigiria a renúncia ao Piratini até o final de março de 2026, ressalvou que a decisão não será tomada individualmente e, sim, mediante articulação partidária, envolvendo outras siglas e nomes. De qualquer forma, reiterou que irá participar da discussão e não descartou apoiar outro quadro que tenha as mesmas ideias e mais viabilidade de disputar a Presidência da República.

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