Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 16 de Fevereiro de 2025 às 17:22

Comissão ouvirá familiares de vítimas antes de reabrir caso JK

Até hoje são controversas as circunstâncias da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek

Até hoje são controversas as circunstâncias da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek

AFP/JC
Compartilhe:
Agência Estado
A Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), ligada ao Ministério dos Direitos Humanos, anunciou que irá dialogar com os familiares das vítimas sobre a possível reabertura das investigações do acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1976. A decisão foi tomada na 3ª Reunião Ordinária do colegiado, realizada nesta sexta-feira (14).
A Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), ligada ao Ministério dos Direitos Humanos, anunciou que irá dialogar com os familiares das vítimas sobre a possível reabertura das investigações do acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1976. A decisão foi tomada na 3ª Reunião Ordinária do colegiado, realizada nesta sexta-feira (14).
Antes de avançar com a investigação, a comissão buscará ouvir as famílias do ex-presidente e do motorista Geraldo Ribeiro. Após as conversas com os familiares, a relatoria levará à comissão a decisão sobre a investigação e possíveis diligências.
Maria Cecília Adão, relatora das investigações preliminares, decidiu incluir no processo o motorista de JK e também vítima do acidente. Diante da complexidade jurídica do caso, a comissão designou um segundo relator, Rafaelo Abritta, para atuar em conjunto.
O pedido para reabrir a investigação foi protocolado logo após a reinstalação da CEMDP, pelo ex-vereador Gilberto Natalini, ex-presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, e pelo jornalista Ivo Patarra.
JK, como ficou conhecido, faleceu em 22 de agosto de 1976, vítima de um acidente de trânsito na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. O Chevrolet Opala em que estava bateu em um caminhão após invadir a contramão.
Em 2021, um inquérito civil do Ministério Público Federal rejeitou a hipótese de que uma colisão entre um ônibus e o Opala, onde estava JK, teria causado o acidente que matou o ex-presidente, mas atestou que é "impossível afirmar ou descartar" a hipótese de um atentado político que explicaria a perda do controle do automóvel.
 

Notícias relacionadas