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Publicada em 24 de Dezembro de 2024 às 01:25

Mucio pode deixar Defesa sem resolver orçamento militar

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Folhapress
Após ter conquistado a conciliação da cúpula das Forças Armadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro ano de governo, o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, definiu como missão de 2024 lutar por mais dinheiro para a caserna. Sem conseguir grandes avanços no Congresso, acumulou derrotas com seguidos congelamentos no orçamento e a inclusão das Forças no pacote de corte de gastos proposto pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda). Agora, pode deixar a pasta, a pedido dele mesmo, com militares insatisfeitos com o aperto nas contas.
Após ter conquistado a conciliação da cúpula das Forças Armadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro ano de governo, o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, definiu como missão de 2024 lutar por mais dinheiro para a caserna. Sem conseguir grandes avanços no Congresso, acumulou derrotas com seguidos congelamentos no orçamento e a inclusão das Forças no pacote de corte de gastos proposto pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda). Agora, pode deixar a pasta, a pedido dele mesmo, com militares insatisfeitos com o aperto nas contas.
Aliados do ministro da Defesa citam, sob reserva, um momento que marcou Mucio naquele que pode ter sido seu último ano completo no governo Lula. Ele recebia cumprimentos de empresários em 8 de outubro, em evento da Confederação Nacional da Indústria), quando teve o discurso elogiado por um dos principais representantes da Base Industrial de Defesa do País.
No salão ainda cheio, Mucio respondeu que ensaiava o sermão havia semanas, ciente de que petistas ficariam desgostosos com o palavrório. O ministro se referia ao veto de Lula ao contrato entre o Exército e a empresa Elbit Systems, de Israel, para a compra de 36 obuseiros, armamento de longo alcance e precisão usado pela artilharia.

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