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Publicada em 02 de Outubro de 2024 às 16:07

Deputados federais afirmam que impactos das enchentes vão perdurar por muito tempo

Osmar Terra (MDB), Covatti Filho (PP), o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, Any Ortiz (Cidadania),  Marcel Van Hattem (Novo) e Tenente-Coronel Zucco (PL) participaram do Tá na Mesa

Osmar Terra (MDB), Covatti Filho (PP), o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, Any Ortiz (Cidadania), Marcel Van Hattem (Novo) e Tenente-Coronel Zucco (PL) participaram do Tá na Mesa

Sérgio Gonzalez
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Passados cinco meses das enchentes de maio que causaram mortes e destruição no Rio Grande Sul, os deputados federais Any Ortiz (Cidadania), Covatti Filho (PP), Marcel Van Hattem (Novo), Osmar Terra (MDB) e Tenente-Coronel Zucco (PL) realizaram uma avaliação da situação do Estado durante o Tá na Mesa da Federasul realizado nesta quarta-feira (2) no Palácio do Comércio, em Porto Alegre. Os parlamentares que debateram o tema "RS: um Estado em reconstrução" foram unânimes em afirmar que os impactos das enchentes de maio vão perdurar por muito tempo no território gaúcho. O evento contou ainda com a presença do presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa.
Passados cinco meses das enchentes de maio que causaram mortes e destruição no Rio Grande Sul, os deputados federais Any Ortiz (Cidadania), Covatti Filho (PP), Marcel Van Hattem (Novo), Osmar Terra (MDB) e Tenente-Coronel Zucco (PL) realizaram uma avaliação da situação do Estado durante o Tá na Mesa da Federasul realizado nesta quarta-feira (2) no Palácio do Comércio, em Porto Alegre. Os parlamentares que debateram o tema "RS: um Estado em reconstrução" foram unânimes em afirmar que os impactos das enchentes de maio vão perdurar por muito tempo no território gaúcho. O evento contou ainda com a presença do presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa.
Para Van Hattem, a resposta do governo federal tem sido muito aquém daquilo que o Rio Grande do Sul necessita. "Temos um série de eventos e promessas que ainda não foram cumpridas. O presidente Lula esteve no Estado e disse que não faltaria um centavo para reconstruir o Rio Grande do Sul. Porém, muitas áreas carecem de recursos e suporte, principalmente o setor do agronegócio que não consegue realizar o refinanciamento das suas dívidas", destaca. Para o deputado do Novo, toda a cadeia produtiva do Rio Grande do Sul foi afetada pelas enchentes de maio.
Segundo o Tenente-Coronel Zucco, o Estado enfrenta desafios econômicos e demográficos que exigem ações estratégicas e urgentes. "O lamentável é que não temos um consórcio em favor da reconstrução do Rio Grande do Sul tanto da parte do governo federal quanto do governo estadual. E para piorar a situação no meio de tudo isso estão os municípios que estão completamente perdidos", comenta.
De acordo com a deputada federal Any Ortiz, existem ideologias e correntes políticas que se colocam acima da situação do Rio Grande do Sul. "O impacto da enchente de maio vai perdurar por muito tempo. Mesmo com a força do povo gaúcho em se reerguer a nossa economia está arrasada", comenta.
O deputado federal Osmar Terra disse que o Rio Grande do Sul deveria ter um tratamento diferenciado do governo federal em razão do decreto de calamidade pública. "Estamos esperando a ajuda da União que ainda não veio. Os gaúchos estão esperando os recursos financeiros do governo federal", destaca. Terra disse que não houve uma maneira articulada de enfrentar a crise no Rio Grande do Sul. "Boa parte das ações de recuperação do Estado foram feitas pela sociedade gaúcha", acrescenta.
Covatti Filho destaca que existe uma mobilização no Congresso Nacional. "Temos um ambiente favorável para aprovação de projetos de lei para o Estado em razão da tragédia de maio", acrescenta. Ele defende a implementação de um programa de investimentos prioritários em infraestrutura (setores industriais e turismo) e a concessão de crédito subsidiados ao setores produtivos. 

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