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Publicada em 09 de Setembro de 2024 às 16:25

Lula escolhe Macaé Evaristo para substituir Silvio Almeida após demissão

Nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania é deputada em Minas Gerais

Nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania é deputada em Minas Gerais

Luiz Santana/ALMG/Reprodução/JC
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Folhapress
O presidente Lula (PT) decidiu nesta segunda-feira (9) que a deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) será a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O presidente Lula (PT) decidiu nesta segunda-feira (9) que a deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) será a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Ela vai substituir Silvio Almeida, demitido na sexta-feira (6), após acusações de assédio sexual. Uma das vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Macaé Evaristo ocupou os cargos de secretária de Educação no município de Belo Horizonte (2005 a 2012) e no estado de Minas Gerais (2015 a 2018). Também já atuou no governo federal durante o mandato de Dilma Rousseff (PT): em 2013 e 2014, comandou a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, subpasta ligada ao Ministério da Educação.
Reconhecida no meio educacional e nas discussões sobre racismo, Evaristo é professora desde os 19 anos. Em 2022, foi eleita como deputada estadual em Minas.
Lula recebeu Macaé Evaristo no Palácio da Alvorada mais cedo nesta segunda-feira. Aliados já apontavam que ela era a favorita e que outros nomes apenas se encontrariam com o mandatário se a conversa com a mineira não avançasse. Havia receio de que a pretensão de Macaé de disputar a eleição para a Câmara dos Deputados em 2026 fosse um problema, considerando que ela não poderia permanecer até o fim do governo.
Além de Evaristo, foram cogitados os nomes da ex-ministra Nilma Lino Gomes, que foi chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no governo Dilma, e do secretário licenciado da Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas. Interlocutores no Planalto, no entanto, apontavam que esse nome era resultado de uma tentativa do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), ampliar seu controle do governo.
A chefia do Ministério dos Direitos Humanos está sendo ocupado interinamente por Esther Dweck, que acumula a função com o cargo de ministra da Gestão e da Inovação em Serviço Público.
 

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