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Publicada em 04 de Setembro de 2024 às 21:22

Marina Silva sugere criar lei de emergência climática

Ministra defende que é preciso criar um marco regulatório criando a figura da emergência climática

Ministra defende que é preciso criar um marco regulatório criando a figura da emergência climática

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/JC
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Agência Estado
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o Brasil precisa de uma legislação que crie a figura da "emergência climática" para contornar o teto de gastos, diante de catástrofes climáticas como as que aconteceram no Rio Grande do Sul e os incêndios que assolam o País agora."É preciso criar um marco regulatório criando a figura da emergência climática, porque, quando é decretado emergência, como agora no Rio Grande do Sul, a gente tem a possibilidade de que isso não conte no teto de gastos", afirmou. "Se tenho de agir preventivamente, tenho de ter cobertura legal para isso."Em ida à Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, a ministra apontou um cenário de difícil enfrentamento aos incêndios e disse que o esforço da pasta é para "empatar o jogo". Na mesma reunião com senadores ontem, Marina também disse que o Pantanal pode acabar no fim deste século se o cenário de mudança climática não for revertido. "Estamos vivendo sob o novo normal e esse novo normal cria uma situação que exige do poder público velocidade em dar resposta para esses eventos que nem sabemos como irão se desdobrar daqui para a frente", afirmou a ministra, citando ainda a estiagem na Amazônia. "Entra uma combinação perversa de devastação, mudança do clima, El Niño, La Niña e atividade criminosa de atear fogo na floresta."Ela ainda questionou determinados investimentos, sem detalhar. "Ao mesmo tempo que somos cobrados que se tenham medidas de combate ao fogo, somos cobrados para que se façam investimentos que são altamente retroalimentadores do fogo. É um paradoxo", disse.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o Brasil precisa de uma legislação que crie a figura da "emergência climática" para contornar o teto de gastos, diante de catástrofes climáticas como as que aconteceram no Rio Grande do Sul e os incêndios que assolam o País agora.

"É preciso criar um marco regulatório criando a figura da emergência climática, porque, quando é decretado emergência, como agora no Rio Grande do Sul, a gente tem a possibilidade de que isso não conte no teto de gastos", afirmou. "Se tenho de agir preventivamente, tenho de ter cobertura legal para isso."

Em ida à Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, a ministra apontou um cenário de difícil enfrentamento aos incêndios e disse que o esforço da pasta é para "empatar o jogo". Na mesma reunião com senadores ontem, Marina também disse que o Pantanal pode acabar no fim deste século se o cenário de mudança climática não for revertido. "Estamos vivendo sob o novo normal e esse novo normal cria uma situação que exige do poder público velocidade em dar resposta para esses eventos que nem sabemos como irão se desdobrar daqui para a frente", afirmou a ministra, citando ainda a estiagem na Amazônia. "Entra uma combinação perversa de devastação, mudança do clima, El Niño, La Niña e atividade criminosa de atear fogo na floresta."

Ela ainda questionou determinados investimentos, sem detalhar. "Ao mesmo tempo que somos cobrados que se tenham medidas de combate ao fogo, somos cobrados para que se façam investimentos que são altamente retroalimentadores do fogo. É um paradoxo", disse.

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