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Publicada em 10 de Julho de 2024 às 17:55

Audiência debate projeto de lei que pune integrantes de ocupações no RS

audiência pública - deputado estadual adão pretto - assembleia legislativa do rio grande do sul - ocupações - movimentos sociais

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Paulo Roberto da Silva/Assessoria/JC
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Uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (10) no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul debateu um projeto de lei que prevê punições a quem estiver em ocupações rurais ou urbanas no Estado. A legislação foi aprovada no Parlamento gaúcho e encaminhada ao governador Eduardo Leite, que não a vetou nem a sancionou, e retornou ao Parlamento para ser promulgada pelo presidente da Casa, deputado estadual Adolfo Brito (PP). Conforme o PL154/2023, aqueles que ocuparem propriedades rurais e urbanas podem sofrer sanções como a perda de benefícios sociais e a impossibilidade de assumir cargos públicos no Estado. A audiência pública definiu o encaminhamento de um projeto de lei que proíbe, ao menos até o fim de 2024, que pessoas sejam despejadas em ocupações no Rio Grande do Sul, e de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) referente ao PL. O evento foi proposto pelo deputado estadual Adão Pretto (PT), que afirmou: “Essas pessoas criminalizadas pelo projeto são punidas duplamente. Primeiro, pela impossibilidade de lutar por condições melhores de moradia e segundo por não poderem ocupar espaços no poder público. É um completo absurdo, que fere direitos fundamentais da nossa constituição, como o acesso à moradia”.
Uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (10) no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul debateu um projeto de lei que prevê punições a quem estiver em ocupações rurais ou urbanas no Estado. A legislação foi aprovada no Parlamento gaúcho e encaminhada ao governador Eduardo Leite, que não a vetou nem a sancionou, e retornou ao Parlamento para ser promulgada pelo presidente da Casa, deputado estadual Adolfo Brito (PP).

Conforme o PL154/2023, aqueles que ocuparem propriedades rurais e urbanas podem sofrer sanções como a perda de benefícios sociais e a impossibilidade de assumir cargos públicos no Estado.

A audiência pública definiu o encaminhamento de um projeto de lei que proíbe, ao menos até o fim de 2024, que pessoas sejam despejadas em ocupações no Rio Grande do Sul, e de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) referente ao PL.

O evento foi proposto pelo deputado estadual Adão Pretto (PT), que afirmou: “Essas pessoas criminalizadas pelo projeto são punidas duplamente. Primeiro, pela impossibilidade de lutar por condições melhores de moradia e segundo por não poderem ocupar espaços no poder público. É um completo absurdo, que fere direitos fundamentais da nossa constituição, como o acesso à moradia”.

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