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Publicada em 06 de Junho de 2024 às 16:39

Barroso defende gastos do STF com segurança após ida de Toffoli à final da Champions

Ministro afirma que reforço da segurança é necessário para atividades públicas e privadas

Ministro afirma que reforço da segurança é necessário para atividades públicas e privadas

Fellipe Sampaio/SCO/STF/JC
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Folhapress
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, saiu em defesa nesta quinta-feira (6) dos gastos com a segurança de ministros da corte, um dia após a revelação de que um segurança de Dias Toffoli recebeu R$ 39 mil em diárias internacionais por viagem ao Reino Unido que incluiu a ida do magistrado à final da Champions League.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, saiu em defesa nesta quinta-feira (6) dos gastos com a segurança de ministros da corte, um dia após a revelação de que um segurança de Dias Toffoli recebeu R$ 39 mil em diárias internacionais por viagem ao Reino Unido que incluiu a ida do magistrado à final da Champions League.
"Até pouco tempo atrás, os ministros do Supremo Tribunal Federal circulavam em agendas pessoais e até institucionais inteiramente sós. Infelizmente, nos últimos anos, fomentou-se um tipo de agressividade e de hostilidade que passaram a exigir o reforço da segurança em todas as situações", afirmou Barroso, por meio de nota.
"As autoridades públicas de todos os Poderes circulam com esse tipo de proteção seja em eventos privados, seja em eventos públicos. Porque, evidentemente, a agressão ou o atentado contra uma autoridade, em agenda particular ou não, é gravosa para a institucionalidade do país", completou.
As informações sobre a ida mais recente de Toffoli a Londres estão registradas em ordem bancária emitida no último dia 27 e localizada nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). O segurança recebeu os valores para acompanhar Toffoli de 25 de maio a 3 de junho — a final do campeonato de futebol aconteceu no dia 1º deste mês. O ministro participou remotamente de sessão do Supremo no dia 29 de maio .
O STF não quis confirmar a viagem do ministro e quais foram as agendas dele no exterior. O órgão afirmou que "nenhuma viagem reduz o ritmo de trabalho e os estudos por parte do ministro, que segue trabalhando em seus votos, em suas decisões e participando das sessões colegiadas".
A corte já havia desembolsado R$ 99,6 mil de recursos públicos para um segurança acompanhar Toffoli em eventos realizados em Londres, no Reino Unido, e Madri, na Espanha, semanas antes.

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