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Publicada em 15 de Março de 2024 às 16:18

Eduardo Leite diz torcer por governo Lula e é aplaudido por petistas

O tucano saiu aplaudido do evento realizado na Fiergs depois de um discurso amigável ao presidente e ao governo federal

O tucano saiu aplaudido do evento realizado na Fiergs depois de um discurso amigável ao presidente e ao governo federal

Evandro Oliveira/JC
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Diego Nuñez
Diego Nuñez Repórter
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estiveram bastante próximos durante a agenda presidencial no Estado nesta sexta-feira (15). Após ser recebido por um misto de vaias e aplausos tímidos, o tucano saiu aplaudido do evento realizado na Fiergs depois de um discurso amigável ao presidente e ao governo federal."Não precisamos pensar igual, precisamos pensar no Brasil. E quando pensamos no Brasil, a gente torce a favor. Presidente Lula, pode ter certeza que eu sou um dos que torce a favor do senhor, do seu governo e do Brasil", disse Leite, diretamente ao mandatário. Sua fala foi intensamente aplaudida por uma plateia repleta de apoiadores do petista, a maioria vestindo bonés da Central Única dos Trabalhadores (CUT)."E quem torce a favor naturalmente também tem que ser grato àquilo que já se entrega de realidade e ao que os ministros apresentam aqui de recursos e investimentos canalizados ao RS. Faz com que minha primeira manifestação seja de agradecimento. Obrigado pela atenção, recursos e esforço. Ter dinheiro é o primeiro desafio. O desafio seguinte é fazer acontecer", completou.Lula e Leite estiveram próximos durante toda a passagem presidencial em solo gaúcho. O governador foi receber o presidente no aeroporto e o conduziu ao Teatro do Sesi, na Fiergs. Nesta oportunidade, pôde conversar sobre a renegociação da dívida do Estado com a União.Durante o evento, sentaram-se lado a lado, conversando quase que o tempo todo. Conversas bem mais frequentes do que na primeira passagem de Lula durante o terceiro mandato no RS, quando inaugurou um complexo do projeto Minha Casa Minha Vida em Viamão e uma ala no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.Leite subiu ao palco relativamente vaiado, com poucas palmas de recepção. Quando tomou a palavra, vaias e aplausos já eram equilibrados. Quando finalizou seu discurso, foi apenas aplaudido, sem vaias.Já o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), para efeitos de comparação, foi fortemente vaiado do início ao fim do evento. O público aguardava qualquer momento de pausa nas falas dos ministros para proferir palavras críticas ao emedebista, que nem tomou a palavra para discursar.Ele inclusive dividiu o palco com alguém que poderá dividir futuramente o palanque de debates: Maria do Rosário, pré-candidata do PT em Porto Alegre, deve ser sua adversária em sua tentativa de reeleição nas eleições de outubro.Lula, aliás, cometeu uma pequena gafe com Rosário. Ao iniciar seu discurso, foi pedir licença para dispensar o protocolo e não citar todas autoridades presentes. "Não vou citar a nominata porque ninguém aqui é candidato", disse, de forma bem-humorada. O fez a poucos metros da pré-candidata do seu partido.
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estiveram bastante próximos durante a agenda presidencial no Estado nesta sexta-feira (15). Após ser recebido por um misto de vaias e aplausos tímidos, o tucano saiu aplaudido do evento realizado na Fiergs depois de um discurso amigável ao presidente e ao governo federal.

"Não precisamos pensar igual, precisamos pensar no Brasil. E quando pensamos no Brasil, a gente torce a favor. Presidente Lula, pode ter certeza que eu sou um dos que torce a favor do senhor, do seu governo e do Brasil", disse Leite, diretamente ao mandatário. Sua fala foi intensamente aplaudida por uma plateia repleta de apoiadores do petista, a maioria vestindo bonés da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"E quem torce a favor naturalmente também tem que ser grato àquilo que já se entrega de realidade e ao que os ministros apresentam aqui de recursos e investimentos canalizados ao RS. Faz com que minha primeira manifestação seja de agradecimento. Obrigado pela atenção, recursos e esforço. Ter dinheiro é o primeiro desafio. O desafio seguinte é fazer acontecer", completou.

Lula e Leite estiveram próximos durante toda a passagem presidencial em solo gaúcho. O governador foi receber o presidente no aeroporto e o conduziu ao Teatro do Sesi, na Fiergs. Nesta oportunidade, pôde conversar sobre a renegociação da dívida do Estado com a União.

Durante o evento, sentaram-se lado a lado, conversando quase que o tempo todo. Conversas bem mais frequentes do que na primeira passagem de Lula durante o terceiro mandato no RS, quando inaugurou um complexo do projeto Minha Casa Minha Vida em Viamão e uma ala no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leite subiu ao palco relativamente vaiado, com poucas palmas de recepção. Quando tomou a palavra, vaias e aplausos já eram equilibrados. Quando finalizou seu discurso, foi apenas aplaudido, sem vaias.

Já o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), para efeitos de comparação, foi fortemente vaiado do início ao fim do evento. O público aguardava qualquer momento de pausa nas falas dos ministros para proferir palavras críticas ao emedebista, que nem tomou a palavra para discursar.

Ele inclusive dividiu o palco com alguém que poderá dividir futuramente o palanque de debates: Maria do Rosário, pré-candidata do PT em Porto Alegre, deve ser sua adversária em sua tentativa de reeleição nas eleições de outubro.

Lula, aliás, cometeu uma pequena gafe com Rosário. Ao iniciar seu discurso, foi pedir licença para dispensar o protocolo e não citar todas autoridades presentes. "Não vou citar a nominata porque ninguém aqui é candidato", disse, de forma bem-humorada. O fez a poucos metros da pré-candidata do seu partido.

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