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Publicada em 08 de Fevereiro de 2024 às 21:07

Mourão, Eduardo Bolsonaro e Damares criticam ação da PF

"Atacam a honra a integridade de chefes militares que dedicaram toda uma vida ao País", criticou Mourão

"Atacam a honra a integridade de chefes militares que dedicaram toda uma vida ao País", criticou Mourão

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Folhapress
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) criticou a operação da Polícia Federal contra o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando nas redes sociais que "a política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal".
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) criticou a operação da Polícia Federal contra o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando nas redes sociais que "a política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal".
Eduardo sugeriu que as decisões do ministro Alexandre de Moraes foram motivadas por perseguição política. Ele ressaltou que a operação de busca e apreensão na casa do ex-presidente em Angra dos Reis, na última semana, ocorreu um dia após o retorno de Bolsonaro às lives, e que a ação desta quinta-feira (8) também aconteceu um dia depois de um "grande ato" a favor do pai em São Sebastião (SP).
O senador gaúcho e ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos) afirmou que "inquéritos eternos" sob a "pretensa tentativa de golpe" atacam a honra a integridade de chefes militares "que dedicaram toda uma vida" ao País.
Nesta quinta, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares para investigar uma suposta tentativa de golpe.
"O país vive uma situação de não normalidade. Inquéritos eternos buscam 'pelo em ovo', atacando, sob a justificativa de uma pretensa tentativa de golpe de estado, a honra e a integridade de chefes militares que dedicaram toda uma vida ao Brasil", escreveu o ex-vice-presidente pelas redes.
"Enquanto isso, os ladrões de colarinho branco são anistiados e a bandidagem comum aterroriza a população que vive sob o signo da total insegurança."
Já a senadora e ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que encarou a operação "com indignação, mas nenhuma surpresa".
"(Recebi as informações) com indignação, mas nenhuma surpresa. A gente sabe como funciona o regime! O Brasil está vendo. Mesmo aqueles que não acreditavam quando a gente falava, hoje estão vendo como o regime atua. Que Deus tenha misericórdia do Brasil", disse.
O vice-presidente do PL, deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), divulgou uma nota oficial em que afirma que a liderança de Valdemar Costa Neto no comando do PL é "inabalável". Costa Neto foi alvo de busca e apreensão e acabou preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e encaminhado a PF.
Capitão Augusto diz que o grupo está confiante de que, "em tempo hábil", todas as questões serão esclarecidas.
 

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