Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 09 de Fevereiro de 2024 às 01:25

Bolsonaro teria opinado em minuta e queria Moraes preso

Operação Tempus Veritatis prendeu aliados do ex-presidente Bolsonaro

Operação Tempus Veritatis prendeu aliados do ex-presidente Bolsonaro

Sergio Lima/AFP/JC
Compartilhe:
Agência Estado
Decisão do ministro Alexandre de Moraes que deu início à operação que fecha o cerco a Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado aponta que a minuta de golpe discutida junto a comandantes das Forças Armadas pedia novas eleições e a prisão de "diversas autoridades, entre as quais os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco".
Decisão do ministro Alexandre de Moraes que deu início à operação que fecha o cerco a Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado aponta que a minuta de golpe discutida junto a comandantes das Forças Armadas pedia novas eleições e a prisão de "diversas autoridades, entre as quais os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco".
Segundo delação e provas apresentadas pelo ministro, relator do caso, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu o documento do ex-assessor Filipe Martins, preso na operação desta quinta-feira (8), e do advogado Amauri Feres Saad, mas pediu alterações, mantendo a prisão de Moraes, mas liberando Pacheco e Mendes.
A decisão de Moraes deflagrou nesta quinta a Operação Tempus Veritatis e a Polícia Federal (PF) prendeu aliados do ex-presidente suspeitos de envolvimento na empreitada golpista.
A Polícia Federal acredita que o ex-presidente Bolsonaro teve participação direta na edição da minuta golpista que circulou entre seus aliados após o segundo turno das eleições. Conversas encontradas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, sugerem que Bolsonaro ajudou a redigir e editar o documento.
 

Notícias relacionadas