Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 08 de Fevereiro de 2024 às 16:40

Parlamentares solicitam a distribuição gratuita de repelentes em Porto Alegre

Requerimento encaminhado à prefeitura ocorre diante do aumento de casos de dengue na Capital

Requerimento encaminhado à prefeitura ocorre diante do aumento de casos de dengue na Capital

MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Compartilhe:
Agências
A deputada estadual Luciana Genro (PSOL) e o vereador de Porto Alegre Roberto Robaina (PSOL) encaminharam um requerimento à Secretaria Municipal de Saúde em que solicitam a ampliação da distribuição de repelentes à população. O pedido de providência leva em consideração o aumento no número de casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que possui como medida de prevenção o uso desses produtos.
A deputada estadual Luciana Genro (PSOL) e o vereador de Porto Alegre Roberto Robaina (PSOL) encaminharam um requerimento à Secretaria Municipal de Saúde em que solicitam a ampliação da distribuição de repelentes à população. O pedido de providência leva em consideração o aumento no número de casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que possui como medida de prevenção o uso desses produtos.
Apesar de já estar disponível uma vacina contra a dengue no País, os parlamentares alegam no requerimento que ela ainda não está sendo ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio Grande do Sul, custando em torno de R$ 300,00 no setor privado. Além disso, o documento utiliza previsões de especialistas em infectologia sobre o aumento no número de casos e internações pela doença - atualmente, 85% dos bairros de Porto Alegre estão em estado crítico de infestação pelo mosquito, de acordo com a Vigilância em Saúde.
“As pessoas não têm condições de bancar a imunização. Então, o uso de repelentes adequados contra o Aedes é uma opção de proteção, para além dos cuidados com o ambiente para evitar a proliferação do mosquito”, defende Robaina.
A deputada Luciana, por sua vez, acrescenta que a prevenção pelo uso de repelentes pode auxiliar na redução dos custos necessários para o seu tratamento: “Prevenir sempre é melhor, e o próprio poder público ganha tempo para aprimorar seus planos de prevenção e conscientização, reduzindo, inclusive, o risco de sobrecarga no sistema de saúde”, explica.
Atualmente, os repelentes são distribuídos por Porto Alegre, de acordo com o plano de contingência, apenas como equipamento de proteção individual (EPI) de trabalhadores da saúde e para casos suspeitos de arboviroses (grupo de doenças transmitido, principalmente, por mosquitos e do qual a dengue faz parte). Enquanto deputada federal, Genro quer ampliar também a oferta para os demais municípios gaúchos.

Notícias relacionadas