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Publicada em 03 de Janeiro de 2024 às 01:25

Haddad: candidatura de Lula em 2026 é 'consenso' no PT

Em 2018, Fernando Haddad fez campanha como vice de Lula até assumir cabeça de chapa

Em 2018, Fernando Haddad fez campanha como vice de Lula até assumir cabeça de chapa

NELSON ALMEIDA/AFP/JC
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Agências
O ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), afirmou ontem que há consenso dentro do PT para a candidatura à reeleição do presidente Lula (PT) em 2026.
O ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), afirmou ontem que há consenso dentro do PT para a candidatura à reeleição do presidente Lula (PT) em 2026.
Candidato à presidência da República em 2018, Haddad disse, ainda, que não pensa em ser sucessor de Lula, mas que o PT precisa discutir opções para 2030.
"O Lula foi três vezes presidente. Provavelmente, será uma quarta", disse o ministro, em entrevista ao jornal O Globo publicada ontem. "Porque a natureza da liderança do Lula é diferente da de outros fenômenos eleitorais. O bolsonarismo tem uma dinâmica muito diferente."
Segundo ele, o problema de um sucessor "vai se colocar" na eleição seguinte, alertando que o partido precisa começar a se preparar para a transição. Haddad disse não participar de reuniões internas do partido, mas assumiu não haver, ainda, um substituto e que não pensa em ser ele. "Excluído 2026, o fato é que a questão [de um sucessor] vai se colocar. E penso que deveria haver uma certa preocupação com isso."
Com 47 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2018, Haddad disse que a situação em que concorreu foi atípica e começou a ser decida na cadeia, enquanto Lula estava preso. "Ninguém queria ser vice do Lula", afirmou o ministro, que na época se engajou para que Ciro Gomes (PDT) ou Jaques Wagner (PT) fossem alternativas para a vice da chapa. Principalmente Jaques, por estar dentro do PT, afirmou o ministro.
Durante a campanha, Lula repetiu por diversas vezes que não concorreria à reeleição. Os principais argumentos eram a idade — ele terá 81 anos ao fim do pleito — e a vontade de se aposentar com a primeira-dama Janja da Silva, mas desde que assumiu tem revisto a posição.

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