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Publicada em 08 de Dezembro de 2023 às 01:25

Congresso adia novamente sessão para votar vetos de Lula

Nova sessão conjunta entre Câmara dos Deputados e Senado Federal está marcada para a próxima quinta

Nova sessão conjunta entre Câmara dos Deputados e Senado Federal está marcada para a próxima quinta

Marcos Oliveira/Agência Senado/JC
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Agência Estado
A sessão do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais foi cancelada mais uma vez nesta quinta-feira (7). A discussão envolve temas que são importantes para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e polêmicos entre os parlamentares, como marco temporal, arcabouço fiscal, novas regras do Carf e desoneração da folha de pagamento.
A sessão do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais foi cancelada mais uma vez nesta quinta-feira (7). A discussão envolve temas que são importantes para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e polêmicos entre os parlamentares, como marco temporal, arcabouço fiscal, novas regras do Carf e desoneração da folha de pagamento.
A decisão da casa vem sendo adiada desde o início de novembro, em um impasse entre governo e oposição. Nova sessão conjunta entre Câmara dos Deputados e Senado Federal está marcada para a próxima quinta (14).
Além da falta de consenso entre governistas e oposição, o adiamento foi justificado pelo Congresso pelo esvaziamento das duas casas devido à viagem de parlamentares para a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes.
A última sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ocorreu em 9 de novembro. A pauta da sessão da próxima semana já prevê a análise de 39 vetos para na ordem do dia. Deles, 29 são de Lula.
Entre os trechos rejeitados que compõem a ordem do dia estão os do marco temporal de demarcação de terras indígenas, um dos mais polêmicos. A Frente Parlamentar do Agro, composta por 324 deputados e 50 senadores, reagiu à fala de Lula durante a COP28, que cobrou mobilização social contra "raposas no galinheiro". O grupo afirmou em nota que falas "criminalizam" os integrantes do Legislativo.
 

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