A Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre se reuniu nesta terça-feira (19) para debater sobre as vantagens e desvantagens em tratamentos médicos com uso do canabidiol. O tema foi proposto pela vereadora e psicóloga Tanise Sabino (PTB) e a reunião foi conduzida pelo presidente da Cosmam, vereador José Freitas (REP).
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A proponente trouxe a pauta o uso da substância de forma medicinal e reforçou que o assunto não tem ligação com a descriminalização das drogas, mas a utilização de uma reação química, derivada da planta Cannabis. “Existem estudos que essa molécula, o canabidiol, tem sido efetivo em alguns tratamentos médicos como epilepsia, parkinson, alzheimer e autismo”, afirmou a vereadora.
O psiquiatra e coordenador da Saúde Mental da Prefeitura de Porto Alegre, Alceu Gomes, falou sobre a qualidade dos estudos realizados sobre o canabidiol. “Nós ainda não temos os estudos de consenso, estudos de nível A”, citando que em muitos estudos podem acontecer casos isolados e que o tema carece de ensaios clínicos para que se possa aprovar de forma mais ampla o uso da canabidiol. Gomes afirmou que o parecer da Associação Brasileira de Psiquiatria apoia o estudo dos efeitos do canabidiol a longo prazo, para analisar os níveis de dose do fármaco.
O médico representante da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), José Augusto Bragatti, relatou que o canabidiol é um medicamento promissor, entretanto, o nível de evidência dos estudos a longo prazo não são tão concretos. Porém, a curto prazo, há uma perceptível melhora nos pacientes que possuem autismo e epilepsia. “É uma medicação que possui respaldo fisiopatológico, que há receptores específicos no sistema nervoso central ligados ao sono, humor, apetite e impulsos elétricos”, apontou Bragatti.
O psiquiatra e coordenador da Saúde Mental da Prefeitura de Porto Alegre, Alceu Gomes, falou sobre a qualidade dos estudos realizados sobre o canabidiol. “Nós ainda não temos os estudos de consenso, estudos de nível A”, citando que em muitos estudos podem acontecer casos isolados e que o tema carece de ensaios clínicos para que se possa aprovar de forma mais ampla o uso da canabidiol. Gomes afirmou que o parecer da Associação Brasileira de Psiquiatria apoia o estudo dos efeitos do canabidiol a longo prazo, para analisar os níveis de dose do fármaco.
O médico representante da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), José Augusto Bragatti, relatou que o canabidiol é um medicamento promissor, entretanto, o nível de evidência dos estudos a longo prazo não são tão concretos. Porém, a curto prazo, há uma perceptível melhora nos pacientes que possuem autismo e epilepsia. “É uma medicação que possui respaldo fisiopatológico, que há receptores específicos no sistema nervoso central ligados ao sono, humor, apetite e impulsos elétricos”, apontou Bragatti.