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Congresso Nacional

- Publicada em 29 de Agosto de 2023 às 16:51

No Senado, governador Eduardo Leite defende aprovação da reforma tributária

Governador do Rio Grande do Sul propôs mudanças pontuais no texto da reforma

Governador do Rio Grande do Sul propôs mudanças pontuais no texto da reforma


Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Divulgação/JC
Em sessão especial realizada nesta terça-feira (29) no Senado Federal, em Brasília, o governador Eduardo Leite (PSDB) defendeu a aprovação da Reforma Tributária em tramitação na Casa. Os governadores de todos os estados brasileiros foram convidados a participar de um debate sobre o tema, mediado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Em sessão especial realizada nesta terça-feira (29) no Senado Federal, em Brasília, o governador Eduardo Leite (PSDB) defendeu a aprovação da Reforma Tributária em tramitação na Casa. Os governadores de todos os estados brasileiros foram convidados a participar de um debate sobre o tema, mediado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Leite ressaltou o apoio à realização da reforma e pediu o fim da guerra fiscal entre as unidades federativas. “É fundamental simplificar nosso modelo tributário, e a reforma vai ser a grande responsável pelo ganho mais rápido de produtividade da economia nacional. É importante também que possamos evoluir para superar os conflitos federativos que se estabelecem a partir do modelo tributário anacrônico que temos hoje”, disse o governador.
Apesar do apelo pela aprovação, o tucano ressaltou necessidade de mudanças pontuais no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC): "A guerra fiscal é altamente ineficiente do ponto de vista produtivo. Os incentivos não são racionalizados para que ganhos econômicos sejam gerados. A reforma aprovada na Câmara dos Deputados é um avanço, mas o Senado deve promover um aperfeiçoamento".
Leite afirmou, ainda, que os gestores públicos precisarão ter “paciência e resiliência” durante o processo de transição do modelo tributário. O governador levou aos senadores contribuições do Estado para o debate da reforma e manifestou preocupação com alguns pontos em discussão. Entre eles, a necessidade de imposição, por parte do Senado, de limites para evitar que a União avance sobre a base de arrecadação a partir da cobrança da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que entrará em vigor antes do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
O governador também falou sobre a importância de se reduzir e eliminar a desoneração sobre itens específicos para combater desigualdades, citando o exemplo do Devolve ICMS – programa do governo do Estado.
“O Devolve ICMS é um método muito mais eficiente de alocação dos recursos do que o benefício do item. O benefício tem que ser para as pessoas. Nós devolvemos mais de 200 milhões de reais diminuindo a carga tributária sobre a população de baixa renda”, destacou.
Além desses pontos, Leite defendeu mudanças nas regras de composição do Conselho Federativo e na repartição do Fundo de Desenvolvimento Regional. O governador salientou que as condições em discussão prejudicam o equilíbrio federativo e podem gerar distorções, com algumas regiões sendo favorecidas em relação a outras.