Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Polícia Federal

- Publicada em 21 de Agosto de 2023 às 17:34

PF quebra senhas de celulares de Wassef e acessa dados dos aparelhos

Advogado é investigado pela PF por suposto envolvimento em um esquema de venda de joias presenteadas ao governo brasileiro

Advogado é investigado pela PF por suposto envolvimento em um esquema de venda de joias presenteadas ao governo brasileiro


FABIO MOTTA/AFP/JC
A Polícia Federal (PF) conseguiu quebrar as senhas dos quatro celulares de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foram apreendidos pela corporação na última quarta-feira (17), em São Paulo. A informação foi divulgada pela GloboNews e confirmada pelo UOL.

A Polícia Federal (PF) conseguiu quebrar as senhas dos quatro celulares de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foram apreendidos pela corporação na última quarta-feira (17), em São Paulo. A informação foi divulgada pela GloboNews e confirmada pelo UOL.
Wassef entregou os aparelhos sem fornecer as senhas. O advogado foi alvo de mandados de busca e apreensão quando estava na churrascaria Barbacoa, no Morumbi, zona sul da capital paulista.
A PF também apreendeu um carregador de pistola com munição. Segundo a colunista do UOL Juliana Dal Piva, dois dos quatro telefones recolhidos estavam com Wassef.
Os outros dois estavam em um veículo sem placa parado em uma vaga para deficientes no estacionamento. Wassef confirmou que comprou Rolex dado de presente a Bolsonaro. A ação da PF aconteceu um dia após o advogado confirmar que comprou, nos Estados Unidos, um relógio de luxo dado de presente ao ex-presidente e vendido pelo seu então ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

O advogado é investigado pela PF por suposto envolvimento em um esquema de venda de joias presenteadas ao governo brasileiro. Os itens foram entregues a Bolsonaro durante agenda oficial na Arábia Saudita.

A PF constatou que o relógio foi vendido nos Estados Unidos e recomprado por um preço mais alto após o TCU (Tribunal de Contas da União) ordenar a devolução dos presentes que o ex-presidente ganhou.