O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou na noite de sexta-feira (16) quatro portarias com as novas regras para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Nessa primeira etapa, poderão ser contratadas até 130 mil moradias em áreas urbanas. Os atos também estipulam que o valor desses imóveis, que podem ser casas ou apartamentos, vai variar de R$ 130 mil a R$ 170 mil.
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As portarias também apresentam condições para as unidades habitacionais, que devem ter varandas -como o presidente Lula havia prometido -, pontos para ar-condicionado e espaço para bibliotecas. As portarias com as regras do programa foram publicadas em edição-extra do Diário Oficial da União.
Os atos preveem que serão contratadas até 130 mil unidades habitacionais em áreas urbanas, cujos projetos deverão ser apresentados até o dia 28 de dezembro deste ano.
A meta do governo Lula é que 2 milhões de novas unidades sejam contratadas para a população de baixa renda até o término do mandato do presidente, em dezembro de 2026. O limite máximo de R$ 170 mil para imóveis em áreas urbanas representa um aumento, considerando que o teto anterior era de R$ 96 mil.4
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As famílias pagarão prestação proporcional à renda por mês, com valor mínimo de R$ 80 e por um período de 5 anos. Segundo uma das portarias, que estabeleceu os padrões para as unidades, a área mínima para as unidades habitacionais será de 40 m² para casas e 41,50 m² para apartamentos, que deverão ter varandas.
A publicação da portaria havia sido informada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, durante evento no Rio de Janeiro. "Com isso, os prefeitos, os empresários e as Cohabs (cooperativas de habitação popular) já podem começar a cadastrar seus projetos para que a gente comece a fazer as novas contratações do Minha Casa, Minha Vida", afirmou. "Agora, sim, de fato, o Minha Casa, Minha Vida voltou. Ficamos quatro anos sem nenhuma contratação nas faixas mais baixas. A faixa um não teve uma única contratação nos últimos quatro anos", disse
Folhapress


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